Análise | Jaybird Vista: um fone de ouvido pequenininho, bonitinho e… parrudão

Jaybird

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A Jaybird inaugurou sua entrada no mundo dos fones truly wireless! Conhecida no mercado por fabricar fones de alta qualidade para quem precisa de resistência e musicalidade ao malhar, a marca, até o momento, havia investido em modelos como o Tarah, Tarah Pro e X4, que apesar de altamente resistentes e desempenharem um ótimo resultado sonoro para o público fitness, ainda contavam com um cabo que ligava um fone ao outro, passando atrás da nuca.

Agora a coisa mudou e o modelo esportivo mostra a que veio: será que ele está pronto para bater com gigantes como os Galaxy Buds, o Sony WF-1000XM3 e os AirPods 2? Por enquanto, nada de comparativos, vamos primeiro destrinchar o modelo!

O CT recebeu o Vista na cor cinza clara — muito, mas muito bonita, por sinal. Além dessa cor, chamada Nimbus Gray, há também as opções em azul petróleo (Mineral Blue) e preto (Black) com verde limão no interior do case. E assim que fiz o unboxing, a primeira impressão que tive foi: uau. Ao tato, o produto já me pareceu muito bem feito. Assim que puxei o case de carregamento da caixa, fiquei até assustada com o tamanho: bem compacto, fino, discreto e com toque emborrachado. O que será que essa bateria nos reserva? Logo saberemos.

O conjunto todo é muito leve e altamente compacto, embora sólido e resistente: o case, pequeno e fino, traz entrada USB-C e led indicativo de carga, além de ser tão pequeno e discreto que pode ser usado como chaveiro (por sua própria conta risco!). Mas, se serve como comparação, é um apetrecho bem tranquilo de levar no bolso da bermuda ou prender na roupa durante a malhação. De fábrica, o case já vem com uma cordinha toda em nylon resistente para você amarrar na bike, na presilha da calça ou até no chaveiro mesmo.

O case é chanfrado nas bordas para dar a impressão de ser menor ainda e entrar e sair fácil dos bolsos e mochilas da galera. Não faz volumes incômodos quando colocado no bolso da calça, das bermudas esportivas (que têm aqueles bolsinhos minúsculos, principalmente as femininas) ou da jaqueta. Ele é todo feito em plástico, revestido por um material emborrachado (que, ao toque, lembra muito as capas originais de silicone dos iPhones) e possui fechamento magnético. Senti falta apenas de mais leds para indicar o quanto mais temos de carga.

Os fones também são bem bonitinhos e trazem o tradicional ganchinho de silicone que a Jaybird chama de “barbatana” para conferir maior estabilidade a quem usa e se movimenta bastante. O modelo é bem pequenino, se encaixa bem nas orelhas e tem ponteiras e barbatanas intercambiáveis, para que o usuário escolha o melhor tamanho na hora de malhar, sem se preocupar com quedas. De fábrica, o modelo vem com o conjunto 2 (médio), que prendeu e se estabilizou muitíssimo bem nas minhas orelhas. São três conjuntos de ponteiras e barbatanas: pequeno, médio (que vem instalado no fone) e grande — ou 1, 2 e 3, como vem grafado no material.

Em questão de estabilidade, aliás, pode malhar tranquilo: o Vista não vai ameaçar ficar caindo da orelha enquanto você corre, pula corda ou faz seu crossfit. Essa barbatana é uma sacada muito legal da Jaybird para evitar que os fones fiquem girando na orelha quando a gente está suado, e as ponteiras de silicone selam bem, entregando um excelente resultado sonoro e sem vazamentos. Esportivo até a última gota.

O acabamento, aqui, é idêntico ao do case: emborrachado, para fazer jus à certificação IPX7, que confere resistência a água e suor (mas não vá mergulhar com os fones, hein?). A construção da cápsula à prova das condições terrestres do Vista recebeu a classificação IPX7 totalmente à prova d’água e à prova de suor e todos os componentes críticos são vedados contra poeira e partículas abrasivas.

Ou seja: você pode malhar, correr na chuva e até dar aquela molhada rápida na cabeça com os fones, mas a fabricante não recomenda banhos, nem de chuveiro, nem de piscina. Lembrando também, por mais óbvio que pareça, que o case não é resistente a água, nem a respingos — deixe-o de fora de aventuras na chuva. Os fones, assim como o case, são bem robustos e parecem resistir bem a quedas e impactos, muito embora, em nossos testes, isso não tenha acontecido. Cada um deles possui, na sua superfície, um botão físico com o logo da Jaybird.

E falando em controles, a Jaybird mais uma vez decidiu optar por botões físicos, rapidamente responsivos à pressão, para que os fones funcionem mesmo que o usuário esteja com as mãos molhadas, úmidas, suadas, com luvas ou qualquer outro impedimento que não faria a coisa fluir se a superfície fosse touch. Nada mais justo para um modelo esportivo — e eu, particularmente, prefiro botões físicos nesses fones voltados para o esporte. O ruim, aqui, é que como os fones são in-earzíssimos, pressionar forte pode incomodar seu ouvido. Particularmente, senti desconforto ao pressionar o botão direto com o fone na orelha e passei a usar o polegar como apoio e pressionar o botão com o indicador.

Como já é de costume, quem conhece a Jaybird sabe que os fones podem, mas não andam sozinhos: eles têm um excelente aplicativo que turbina o seu poderio e os torna completamente personalizáveis e com um desempenho bem mais impressionante do que usados de modo “standalone”. No aplicativo Jaybird My Sound, você pode inclusive configurar as funções dos botões.

Por padrão, ao pressionar o botão de qualquer um dos fones uma só vez, você reproduz ou pausa a música. Um duplo toque pula para a próxima canção. E se você pressionar por dois ou mais segundos, desliga os fones.

Em ligações, você aceita ou coloca uma segunda chamada em espera se pressionar o botão uma vez só. Para rejeitar a ligação, basta pressionar duas vezes, rapidinho.

Segundo a Jaybird, o Vista traz 6 horas de reprodução nos fones e um adicional de 10 horas no case de carga. Ter 16 horas de autonomia não é muito, se você for comparar com modelos como o Powerbeats Pro, por exemplo, mas em virtude do “tamaninho” do case e do estilo compacto de todo o conjunto, dá para entender que a Jaybird preferiu sacrificar a bateria e optar por um modelo discreto e realmente pequeno. Achei justo.

A carga se dá via USB-C ao se conectar o case com os fones em qualquer computador ou notebook.

O Vista recebeu um incremento não só de bateria, mas também de conectividade: os fones trazem conectividade Bluetooth 5.0, com um excelente alcance de quase 100 metros (testamos com uma fonte fixa e andamos quase um quarteirão, em linha reta, sem obstáculos e ao ar livre) sem perder qualidade nem ouvir a música “quicando”. Se você tiver um smartphone com Bluetooth 5.0, pode deixá-lo em um canto da academia e percorrê-la inteira sem se preocupar com o áudio “flopando” enquanto você faz suas séries em um aparelho aqui, outro ali, outro acolá.

Depois de parear pela primeira vez com seu celular, das próximas, basta abrir o case e tirar os fones próximo ao dispositivo (que, obviamente, deve estar com o Bluetooth ativado) para que eles já se comuniquem e conectem-se automaticamente. Seu trabalho se resumirá a tirar os fones do case e colocá-los na orelha, nada mais que isso. Segundo a Jaybird, cada fone possui um módulo de conexão separado, ou seja: não é um bud que se conecta com o outro, mas cada um deles se conecta individualmente com a fonte. Isso significa que você pode usar só um fone, por exemplo, e deixar o outro sem tocar.

Apesar da maravilha do Bluetooth, tenha em mente que fones esportivos e truly wireless não são indicados para jogar nem assistir a vídeos. Existe uma latência particularmente alta nesses modelos, que precisam se comunicar o tempo todo entre si e com a fonte. Então você vai perceber que os lábios do ator em um filme, por exemplo, não ficam sincronizados com o áudio, gerando um pequeno atraso (a menos que você use gambiarras no vídeo para compensar isso).

O modelo não possui NFC e nem pode ser conectado a mais de um dispositivo ao mesmo tempo.

Os fones da Jaybird já ficaram famosos pelo seu aplicativo, que dá uma remodelada e tanto em todos os aspectos do áudio. Disponível para Android e iOS, o aplicativo Jaybird MySound traz toda uma comunidade dedicada aos amantes da música e do esporte, com playlists assinadas por usuários e a possibilidade de criação e compartilhamento de playlists novas.

E mais legal que fazer parte de uma comunidade de atletas que amam música, é a possibilidade de maquiar seu som do jeito que você quiser, com uma liberdade imensa. Isso é particularmente bem legal para quem quer conhecer mais músicas que ajudam a manter o pique na hora de treinar. Tem uma grande variedade de playlists, montadas tanto pelos usuários como pela própria Jaybird.

Existe ainda um excelente equalizador paramétrico que transforma o fone em outro aparelho, praticamente, já que você pode “fuçar” o som do seu jeito e incrementar ou reduzir graves, agudos e médios da maneira que achar melhor, salvando presets ou fazendo tudo em tempo real.

E não para por aqui: além de todas essas mordomias, o app ainda traz equalizador personalizado para cada tipo de audição, isto é, ele faz um pequeno teste audiométrico com você para personalizar os fones de acordo com as frequências que seu ouvido capta melhor. Com os fones no ouvido, ao entrar na opção de equalização personalizada, a Jaybird faz, através do app, um teste em poucas etapas. Funciona assim: você vai ouvir sinais sonoros (emissão de pulsos) e marcar o nível audível na escala de volume no app. Durante a emissão de pulsos de onda quadrada, o app determina quais seriam seus níveis ideais para ouvir de subgraves a agudos (numa escala de 20 Hz a 20 kHz) e tornar o fone único para seu jeito de perceber a música. A cada emissão, o ouvinte nivela o áudio até conseguir ouvir o sinal. O app faz isso em cada gama de frequência e você precisa estar em um ambiente silencioso para calibrar os fones de acordo com seus ouvidos.

Os controles e a navegação pelo aplicativo são simples, e você já escuta, em tempo real, a modificação no áudio, inclusive se estiver usando os fones fora do app — isto é, ouvindo música no seu serviço de streaming favorito ou no próprio telefone, caso armazene músicas nele. Há também predefinições que te ajudam a rapidamente definir o som do jeito que mais curtir com mais rapidez. E ainda dá para mapear os botões do controle do seu jeito pelo aplicativo e ativar um timer para desligamento automático. Outra funcionalidade bem legal do app é o localizador estilo “find my phone” que ele traz para encontrar o Vista, caso você o esqueça ou perca em algum lugar.

Nos testes, usei o microfone do Vista em diversas ocasiões: desde chamadas via rede celular a reuniões online com mais de 5 participantes. Para gravar áudio no WhatsApp, falar ao telefone, conversar no Skype ou em qualquer outro serviço de voz (e vídeo), quebra um super galho. Muita gente, aliás, elogiou a nitidez da minha voz ao usar o Vista, porém, o microfone que a Jaybird integrou no modelo não é nenhum supra-sumo da categoria. É um microfone legal e o Vista já ganha muitos pontos pela liberdade de fios, já que é um modelo truly wireless.

Lógico que, se você for comparar um microfone integrado de um fone de ouvido com o do seu smartphone, vai perceber que a voz soa um pouco mais abafada e sofre em ambientes mega barulhentos, como um terminal rodoviário ou a estação do metrô em horário de pico. Mas isso já é o esperado em modelos assim, então, para usabilidade, está tudo certo. Não é um microfone para você sair gravando podcast por aí, já que, convenhamos: ele existe para te ajudar a conversar ao telefone e mandar áudio no Telegram/WhatsApp.

Com o aplicativo Jaybird MySound desligado, o Vista mostra que é uma evolução clara em relação aos modelos anteriores da Jaybird que já testamos aqui no Canaltech, como o X4 e o Tarah Pro. Não só o acabamento é premium, mas o áudio também entra nessa categoria (dentro das proporções esperadas de um fone TWS). São fones versáteis, e vão agradar os usuários em uma ampla variedade de estilos musicais.

Sério

O desempenho da frequência queridinha da maioria dos usuários no Vista é bem bacana. Excelente, aliás; são baixos persistentes, muito redondos, bem alocados e que respeitam bem as frequências vizinhas, sem invadir nem deixar de sobressair quando devem. Algumas canções revelam que a frequência de médio-graves é mais enfatizada, ainda que levemente, mas não se preocupe: é um ganho quase imperceptível e que não vai alterar sua experiência enquanto malhar e curte um som com marcação presente, como eletrônico, funk ou pop. Em Watermelon Sugar, do Harry Styles, que está super em alta nas paradas de sucesso que fecham 2019, o baixo vem aveludado e sem estourar nos ouvidos. Quando a música cresce no refrão e o baixo vem marcante, ele não compete com os demais instrumentos, nem precisa fazer força. Quem gosta de um som mais neutro, vai adorar a forma como a Jaybird calibrou os graves no Vista.

Na contramão do pop e das tendências para 2020, vamos de Pink Floyd para sentir uma linha de contrabaixo há muito tempo impressa e decorada na minha cabeça: a de Young Lust, do clássico álbum The Wall. A música tem uma energia e tanto, e o baixo sincopado e dançante que marca presença na faixa inteira vem suave, enquanto presente e marcante. Consegue entender o paradoxo? O equilíbrio da frequência faz com que os graves cheguem sem dar coice, mas não os deixa recuados a ponto de você necessitar de equalização urgentemente. Trocando em miúdos, gostei muito da resposta dessa frequência tanto em bumbos, quanto em contrabaixo e notas mais graves de vocais e guitarras, na casa dos médio-graves.

Média

No Vista, as duas frequências que mais chamam a atenção ao primeiro contato são os graves e os médios, e nesta ordem. Como amante dessa última frequência — já que ela conecta todos os instrumentos dentro de uma gravação —, digo, sem medo de falar bobagem, que no Vista ela está muitíssimo bem posicionada. Em Chinese Medicinal Herbs, tema do Jeff Lorber Fusion que eu geralmente ouço para sentir a presença dos médios, tive uma boa resposta de sax, pianos, caixa da bateria, guitarra (semi-acústica, bem aveludada e grave) e teclados. Apesar dos médios soarem muito bem e chegarem lisos em relação ao término dos médio-graves, a falta de agudos dos fones fez com que a música se tornasse um pouco abafada. Mas isso é assunto para o próximo tópico.

Voltando para o pop, em Girls Like You, do Maroon 5 com a Cardi B, os médios soam muito gostosinhos e precisos. Temos vários vocais, pads de teclado fazendo a base em toda a gravação, efeitos de sintetizador… a voz de Adam Levine soa super natural e sem impactos. A rapper Cardi B entra contrastando com a voz de Levine, e a resposta nos médios-agudos também traz a ênfase correta para os vocais femininos.

Aguda

Apesar de termos graves e médios com excelente resposta nos fones, a gama aguda de frequências “apanha”, aqui, ficando subenfatizada e nitidamente deslocada, o que faz com que as músicas percam em brilho e presença. Isso é algo que vai na contramão do que as fabricantes de fones esportivos proporcionam hoje em dia, bem como a indústria fonográfica — com toda licença para falar de gravações e equipamentos “modernosos” (de modo rústico e generalizado): a moda do v-shaped, que traz baixos proeminentes e agudos sobressaltados para dar impressão de altíssima definição, não pegou a Jaybird com seu Vista. Mas se você gosta, é só usar o aplicativo para jogar os agudos para o alto.

Em Never Tear Us Apart, clássico oitentista da banda INXS, enquanto a base de cordas sintetizadas preenche todo o curso da música, falta ambiência nos vocais, na marcação da meia-lua do início da faixa, nos riffs de guitarra e na condução da bateria. A música fica muito grave, recostada em médios e graves, enquanto falta aquela impressão de espacialidade. Por padrão, não achei legal manter o fone assim e o aplicativo está aí para isso, certo? Até o solo de saxofone perdeu brilho, já que falta abertura para todos os instrumentos — principalmente na região central dos agudos.

Correndo um pouco na timeline e pegando uma gravação mais “recente” como o hit Hey Ya!, do Outkast, dá para perceber que a falta de agudos não é algo que assola só as mixagens mais antigas (o que hoje em dia é difícil encontrar sem remasterização nas plataformas de streaming, aliás). A música soa abafada, os violões de fundo perdem presença, os vocais ficam um pouco restritos em dinâmica de palco quando comparados com o restante da música. Essa falta de agudos afetou todas as músicas que usamos para descrever as frequências neste review, vale dizer. Embora as outras frequências não pedissem ajuda do aplicativo, os agudos necessitam. Pelo menos para meus ouvidos, tive de recorrer ao app muito antes do que imaginei.

Todas as músicas testadas nesta análise foram ouvidas incansáveis vezes com e sem o uso do aplicativo. E apesar de os fones dispensarem, em um primeiro momento, alterações no equalizador para médios e graves, eles pedem modificações nos agudos — na grande maioria das músicas ouvidas durante os dias que passei com eles. Chega um momento que você prefere usar os fones sempre com o equalizador ativo, para ganhar o melhor em experiência auditiva com eles. E aí a coisa fica boa em outro nível.

Você controla os graves, médios e agudos como quer. Aumenta, diminui, mantém flat, mexe nos terços da frequência, etc. Se quiser que eles bufem, eles podem bufar e até chamar os subgraves que pareciam mais recuados no início. Watermelon Sugar ganhou outra roupagem com os baixos lá no alto. Young Lust, que tem uma linha de baixo mais rica em médio-graves, ficou melhor ainda com alguns ajustes no equalizador. Chinese Medicinal Herbs, que apesar de ter médios bem definidos, sofria pela falta de agudos, ganhou a merecida compensação. Girls Like You também, apesar de ter pedido poucos ajustes. Never Tear Us Apart e Hey Ya! encontraram a salvação depois de pouquíssimos ajustes em agudos para compensar a falta natural que a frequência faz nos fones. No final, tudo deu certo e os fones pareciam ser outros.

Você encontra o modelo disponível no site oficial da Logitech/Jaybird por R$ 1.499,90 em até 10x ou R$ 1.424.91 no boleto, à vista. O preço é sim, salgado, mas o fone é premium e está aí para bater de frente com gigantes que já analisamos aqui no CT, como os AirPods 2, da Apple, o Powerbeats Pro, da Beats e o WF-1000XM3, da Sony.

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O Jaybird Vista está disponível nas cores cinza clara, azul petróleo e preta (com verde fluorescente no interior do case).

Os pequenos fones da Jaybird já ganharam nossos corações pelo formato compacto e pelo case super prático, pequeno e discreto. Suas dimensões diminutas existem a um custo: em comparação com outros modelos de concorrentes, o Vista perde em autonomia de bateria. Mas, se você preza por um estojo discreto para seus fones totalmente sem fio, vale a pena.

São fones muito bem construídos e resistentes, levam a assinatura da Jaybird tanto no visual quanto no som e têm uma estabilidade bem bacana para quem pratica exercícios ou é atleta assíduo, independente do esporte (exceto aquáticos). São fones ideais para corrida, academia, treinos de luta, e esportes solitários em geral. Aguentam bem da caminhada ao crossfit e possuem resistência a chuva e suor. E de quebra, se você gosta de deitar ouvindo música ou assistindo a vídeos, pode usar o fone de um lado só e se deitar de lado no travesseiro com uma das orelhas livres, sem tirar o outro fone da caixinha.

Durante o tempo que passei com eles, usei os fones debaixo de chuva, debaixo de sol, em atividades indoor e outdoor, bem como em atividades domésticas e no dia a dia no escritório. O Vista se comportou muito bem e cumpriu o prometido, inclusive resistindo bem ao suor e a chuvas. Para dizer a verdade, só não mergulhei com ele.

O perfil sonoro desse modelo pode não agradar ao primeiro contato, já que, pelo menos para a minha audição, senti bastante falta de incremento em agudos, para dar a famosa presença nas gravações. Problema que foi rapidamente resolvido com o excelente aplicativo MySound, que acompanha os fones Bluetooth da Jaybird e os transforma em aparelhos de altíssimo nível. Na verdade, o Vista é um fone premium, tem uma ótima qualidade sonora e, se usado com o aplicativo, vai agradar ouvidos exigentes que não dispensam qualidade e liberdade na hora dos treinos.

Para o design e ergonomia, nota 9. Para a bateria e conectividade, nota 7,5. E para a qualidade sonora — com o uso do aplicativo —, nota 9 também.

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