De acordo com o relatório anual do Fórum Econômico Mundial (WEF), a desigualdade de gênero em termos salariais e de representatividade ainda deve persistir por 257 anos, um aumento de 55 anos em relação a 2018.
O relatório Global Gender Gap avaliou a igualdade de gênero no mercado de trabalho em 153 países, segundo os indicadores de política, economia, educação e saúde.
Em 2018, o relatório do WEF apontou que a desigualdade de gênero só diminuiria com a presença competitiva das mulheres em áreas mais dominadas por homens, como ciência, tecnologia da informação e engenharia.
O relatório também indicou que o desenvolvimento de tecnologias como inteligência artificial (IA) e a crescente automação de serviços estão prejudicando setores em que as mulheres atuam, como o varejo.
“Em vez de dois séculos, essa defasagem poderia ser superada na próxima década com um enfoque em questões como liderança, incentivo à especialização em novas tecnologias e o aumento da autoconfiança das mulheres”, disse Saadia Zahidi, diretora do Center for the New Economy and Society do WEF.
A desigualdade de gênero não se limita ao setor empresarial ou acadêmico. Apesar de um número crescente de mulheres na política, só 21% ocupam posições ministeriais.
Segundo o relatório do WEF, a Islândia, Noruega, Finlândia, Suécia, Nicarágua, Nova Zelândia, Irlanda, Espanha, Ruanda e Alemanha são os países com uma menor desigualdade de gênero no mercado de trabalho, com destaque para a Islândia, o primeiro país do mundo a criar uma lei que exige igualdade de salários entre homens e mulheres.
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Fontes: The Independent-Gender Pay Gap Could Take More Than 250 Years To Close, Report Warns
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