A taxa Selic, sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia, é a taxa básica de juros da economia brasileira. É um componente central da política financeira do país e desempenha um papel fundamental em sua vida, mesmo que você não perceba. Mas afinal, como essa taxa influencia a vida de milhões de brasileiros?A Selic é a taxa de juros utilizada através do Banco Central do Brasil para influenciar todas as outras taxas de juros do país. Essa taxa é explicada por meio do Comitê de Política Monetária (CopoM) em reuniões ordinárias e serve de referência para a cobrança de créditos e retornos de investimentos.
Quando a taxa Selic é máxima, o custo de empréstimos e financiamentos aumenta. Isso significa que quando você compra um carro, uma casa ou até mesmo usa um cartão de crédito, paga juros mais altos. Por outro lado, uma taxa Selic máxima pode desestimular o consumo, já que outras pessoas tendem a adiar compras que podem ser financiadas com juros máximos.
Por outro lado, quando a Selic cai, os empréstimos ficam mais baratos. Imagine pensar em comprar um carro novo. Com a Selic mais baixa, o financiamento tem juros mais baixos, tornando as parcelas mais acessíveis. Isso incentiva outras pessoas a solicitarem empréstimos, ampliando assim a adesão e impulsionando a economia.
A Selic também afeta diretamente os investimentos, principalmente aqueles com fonte de renda constante, como títulos públicos, BDCs e poupança. Quando a taxa é alta, esses investimentos tendem a oferecer retornos mais atrativos. Por exemplo, a Selic do Tesouro, um título público, pagará uma fonte de renda diretamente relacionada à taxa Selic.
Com o aumento da taxa Selic, o retorno desses investimentos aumenta, o que os torna mais atrativos para quem busca segurança e rentabilidade. Porém, quando a Selic cai, o retorno dos investimentos em renda fixa diminui, o que pode levar os investidores a buscarem oportunidades com maior potencial de retorno, como o mercado de ações.
O Banco Central usa a Selic como ferramenta para a inflação. Quando a inflação está alta, o Banco Central pode aumentar a taxa Selic para desestimular o consumo e, assim, fazer com que os preços subam. Em um cenário de inflação liderada, o Banco Central possivelmente reduziria a taxa Selic. taxa para estimular a economia.
A taxa Selic alta tende a desacelerar a economia, já que a cobrança máxima sobre empréstimos desestimula o investimento e o consumo. Por outro lado, uma taxa Selic baixa pode aquecer a economia, incentivando as empresas a contraírem empréstimos para crescer seus negócios e consumidores. para gastar mais. No entanto, o alívio da Selic deve ser feito com cautela para não gerar pressões inflacionárias.
A taxa Selic é explicada nas reuniões do Copom, composto pelos administradores do Banco Central, que analisam diversos fatores econômicos, como inflação, crescimento econômico e perspectiva global, para determinar o ponto certo para os juros. Recentemente, o Copom manteve a taxa Selic em 10,5% consistente com o ano, interrompendo um ciclo de cortes devido às incertezas econômicas e expectativas de inflação desancoradas.
A taxa Selic é mais do que um indicador monetário; É uma ferramenta que afeta diretamente o seu bolso e a economia como um todo. Desde a coleta de empréstimos até a geração de renda de seus investimentos monetários, a Selic está presente em outras facetas de sua vida. Ao entender como funciona, você será capaz de tomar melhores decisões monetárias. e esteja preparado para as flutuações da economia.
Seja você um cliente de financiamento mais barato ou um investidor que busca o maior retorno, seguir a taxa Selic é imprescindível. Fique de olho nas decisões e tendências econômicas do Copom para otimizar suas finanças privadas e aproveitar oportunidades que surgem em outros cenários econômicos.
Este texto reflete, necessariamente, a opinião de A Gazeta.
A Gazeta é do
© 1996 – 2020 Une Gazeta. Todos os direitos reservados
Unregistered? Inscrição
ou
Já tem uma conta? Vá em frente
Já tem uma conta? Vá em frente