As startups agrícolas e fábricas mais voltadas para a tecnologia têm atraído mais interesse dos investidores, conforme afirma o Radar Agtech Brasil 2020/2021, estudo realizado em parceria entre Embrapa, SP Ventures e Homo Ludens Research and Consulting, com o Ministério. Agricultura, que foi apresentada na sexta-feira (28/05).
Mapeamento revelou que, em 2020, 223 startups ganharam 338 tipos de investimento ou participação de outras 78 incubadoras, aceleradoras e investidores. “Para ser incluída nessa lista, a agtech é obrigatória para ser brasileira, mas não é para o investidor”, explicou Murilo Vallota, representante da SP Ventures.
Radar Agtech Brasil 2020/2021 nomeou 1574 novas empresas do agronegócio no Brasil (Foto: Getty Images)
Segundo Vallota, o segmento de “alimentos inovadores”, como produtos à base de plantas, é ultimamente a maior categoria de tecnologias agrícolas nacionais (18%), atraindo muitos profissionais de marketing com novas respostas e novas marcas.
Por outro lado, o setor ainda tem atraído incubadoras, aceleradoras e investidores de forma correlacionada, com apenas 5,4% das ocasiões monetárias mapeadas. As startups de crédito, câmbio e seguros, que respondem por apenas 2,7% das startups, atraem 5,8%. de ocasiões monetárias.
“Somos genuínos que os créditos respondem, securitização, monetário para o agricultor e, sobretudo, as respostas proporcionadas pela agricultura de precisão, como drones, máquinas, equipamentos, sensoriamento remoto, sistema de controle agrícola genuíno, plataforma de integração de sistemas e consolidação do conhecimento para rastreabilidade tem mais interesse por parte dos investidores”, diz Vallota.
Ele explica que, embora as startups de “alimentos inovadores” tenham comunicação adequada com o consumidor final, com novas estratégias e abordagens de produção, elas ainda não conseguem atrair tanta atenção dos investidores para esse tipo de solução.
Quanto ao medo de fatores socioambientais, o radar enfatiza que as embalagens, a reciclagem e os sistemas ambientais têm alguma relevância na base, mas em termos de investimento são precários. “Idealmente, o marketplace vai marketplacear esse tipo de negócio em um futuro próximo, pois eles se encaixam cada vez mais aplicável hoje”, explica o representante da SP Ventures. O Brasil tem 1. 574 startups atuando no agronegócio, 40% a mais do que em 2019. O estado de São Paulo lidera em 48% do total, porém, o maior número de novos profissionais de marketing está no Nordeste.
“O Radar Agtech 2020/2021 demonstra, obviamente, um fortalecimento dos ecossistemas de inovação, uma maior integração da agrotecnologia na agroindústria brasileira. É uma festa de aniversário de expansão de 40% da startup”, disse Celso Moretti, presidente da Embrapa.
A coleta de dados levou em consideração uma série de critérios de inclusão e exclusão de negócios, sendo que algumas das necessidades são inferiores a 20 anos de experiência, os estilos de vida de um site ativo, a disponibilidade de dados de localização e atividade, bem como outros parâmetros.
“Aproximadamente 2. 500 agtechs foram mapeadas a partir do processo de coleta de conhecimento. Com a aplicação dos critérios de base de conhecimento, 1. 574 foram validados”, disse Luiz Sakuda, um dos coordenadores e cônjuge do Homo Ludens. Das 1. 574 agtechs, 983 estão no Sudeste, 397 no Sul, 94 no Centro-Oeste, 72 no Nordeste e 28 no Norte. “Apesar da concentração nas regiões Sudeste e Sul, à medida que a base aumentava, isso significa que o número de agtechs conhecidas nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste também aumentou”, disse Sakuda.
A pesquisa mostra ainda que os cinco espaços mais sensíveis de atividade agrotecnológica nos segmentos “antes da porta” são fertilizantes, inoculantes e nutrição vegetal (46); crédito, troca, seguro, créditos de carbono e pesquisa fiduciária (42); pesquisa laboratorial (33); plantio, mudas e genômica vegetal (24); nutrição e aptidão animal (19).
Dentro da propriedade, destaca-se a fórmula de controle fundiário rural (154); Plataforma de Integração de Dados, Soluções e Sistemas (111); drones, máquinas e aeronaves (79); sensoriamento remoto, diagnóstico e rastreamento de símbolos (70) e conteúdo, educação, redes sociais (58).
Por fim, aparecem “depois da porta”: alimentos de ponta e novas tendências alimentares (293); mercados e plataformas de comercialização e promoção de produtos agrícolas (100); armazenamento, infraestrutura e logística (57); mercearia online (45); e restaurantes online e kits de comida (39).
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Fernando Camargo, secretário de Inovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, saudou a antecipação da digitalização da agricultura.
“Há um piso muito fértil para agtechs para nós dentro e atrás da porta. É hora de intensificar seu movimento no Brasil. Dependem muito do Ministério da Agricultura, nossa associação com pinturas dessa natureza é absoluta, é a direção da nossa ministra [Tereza Cristina], apaixonada pelo assunto”.
O conhecimento completo do mapeamento de radar da Agtech Brasil 2020/2021 detalhado por meio de localização geográfica, classificação, quantidade, categoria e setor será realizado em uma plataforma interativa incorporada ao site do Radar Agtech.