Jornal francês denuncia mortalidade máxima infantil por Covid-19 no Brasil

Esses números assustadores, diz o le Monde, são comparados a qualquer outro país do mundo onde há conhecimento sobre o assunto (na França, por exemplo, apenas treze jovens e adolescentes com menos de 19 anos morreram de Covid-19). , são dois a três maiores do que os publicados pelo Ministério da Saúde.

A explicação para o porquê é que o conhecimento da ONG Estratégias Vitais vem com jovens que morreram de sofrimento respiratório agudo de causas desconhecidas, no máximo resultado de um Covid-19 não diagnosticado. “Mas números genuínos são provavelmente ainda mais importantes. É enorme”, disse o epidemiologista que coordenou o estudo, F-tima Marinho, em entrevista ao Le Monde.

Isso causou sensação no Brasil, já devastada pela epidemia (459 mil doentes no total), onde, como em outros lugares, os mais jovens não são considerados vulneráveis. “Desde o início, essa retórica tem sido explicada dizendo que o Covid só mata os pequenos. Ancianos. No não é verdade. A mortalidade é muito alta em todas as equipes de idade e até mesmo entre as crianças”, insiste A Marinho.

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Em pessoas mais jovens, no entanto, os sintomas diferem dos dos adultos. “As crianças sofrem de tosse, problemas respiratórios, mas também muitos vômitos, diarreia e dores abdominais Array . . “, diz o pediatra Ricardo Chaves, professor do estado do Rio de Janeiro. universidade.

“Mais raramente, alguns morrem pelos efeitos da chamada síndrome ‘PIMS’ [para síndrome inflamatória pediátrica multisistêmica]: inflamação generalizada dos órgãos que afeta algumas crianças e pode ocorrer várias semanas após a infecção por Covid”, acrescenta o médico. .

Uma morte “rara” da evolução

No Brasil, diz o texto, todos se perguntam sobre a influência da variante P1 no drama infantil. Este último, mais contagioso, culpado de infecções máximas, também é suspeito de ser mais mortal. “Esta nova cepa gera uma carga viral superior, com comoridades – câncer, asma, diabetes, etc. – como resultado, eles são mais propensos a expandir a burocracia séria e sucumbir ao vírus”, diz Marinho.

Mas, sobre o assunto, as críticas são divididas: “Nenhum exame ainda mostra que o P1 é mais competitivo com os mais jovens. Crianças doentes, mesmo crianças pequenas com comoridades e inflamadas com a variante, não ampliam a burocracia grave e sua condição raramente progride até a morte”, disse Marcelo Otsuka, membro da Sociedade Brasileira de Doenças Infecciosas.

A pesquisadora baseia-se em um estudo recente, publicado pela Sociedade Nacional de Pediatria. “As pessoas com idades entre 0 e 19 anos representam 25% da população brasileira, mas até 2020 foram culpadas por apenas 2,46% das internações e 0,62% das mortes relacionadas ao Covid. “Otsuka explica.

Esses sinais também tendem a aparecer no primeiro bimest mensal de 2021, apesar da disseminação da variante P1 (1,79% para renda e 0,39% para óbitos).

Falha de atenção número um

Após a morte de tantos jovens no Brasil, os cientistas apresentaram outras explicações, a primeira seria semelhante à falta de aptidão crônica e, em particular, a atenção número um, segundo as Nações Unidas, uma média de 14 em 1. 000. Jovens morrem no Brasil antes dos 5 anos: o dobro da média da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

“Crianças de comunidades negras e indígenas, áreas rurais ou favelas são afetadas principalmente. Nessas populações, a exposição ao vírus é muito alta, a doença se espalha e as comoridades nos jovens são maiores. O serviço no hospital público está atrasado e muito precário. “Por isso, a mortalidade é muito alta”, explica Francisco Ivanildo Oliveira, especialista em doenças infecciosas do Hospital Infantil Sabaro (SP).

É improvável que melhore o acabamento. Depois de uma breve pausa, os cartazes brasileiros voltaram a ficar vermelhos. Embora apenas 10% da população tenha ganhado uma dose dupla da vacina, especialistas esperam até 300. 000 mortes a mais até o final de agosto. Um verdadeiro massacre, de acordo com o jornal francês.

“A flexibilização generalizada dos controles e a distância social possivelmente contribuiriam para o surgimento de novas mutações no vírus”, teme Paulo Ricardo Martins Filho, epidemiologista líder da Universidade Federal de Sergipe.

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