O sindicato pressiona a assembleia de acionistas da Eletrobras para ampliar o poder de decisão

247 – A Assembleia Geral da Eletrobras, realizada nesta sexta-feira em formato híbrido, foi palco de embates entre representantes da empresa e do governo, BNDES e Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. Segundo o jornal O Globo, integrantes do governo pediram à Eletrobras informações sobre as instituições do “Grupo União” que participaram da assembleia e qual seria o volume de ações de cada uma dessas entidades, alegando falta de transparência no processo de votação. No entanto, a empresa se recusou a fornecer esses dados, mantendo o sigilo.

Ivo Timbó, representante sindical e procurador da Fazenda Nacional, expressou perplexidade com a falta de clareza sobre a caracterização do sindicato pela empresa, questionando se ela é considerada uma “entidade política” ou um componente de um “grupo”. A União, que detém 43% do capital da empresa após sua privatização no governo de Jair Bolsonaro (PL), viu seu direito de voto limitado a 10%. Representantes do governo estão sob pressão sobre a importância de entender como os votos de cada estabelecimento serão distribuídos. uma vez que a União, enquanto entidade política, tem um peso eleitoral limitado.

Tiago Tadeu Silva, representante do BNDES, e Matheus Assis, representante da Previ, compartilharam das preocupações do sindicato e pediram transparência em relação à contagem dos votos do grupo União.

No entanto, o presidente do comitê rejeitou esses pedidos, levantando preocupações de privacidade, e disse que os dados seriam disponibilizados a cada jogador de forma privada. A negativa gerou mais questionamentos de representantes sindicais, que manifestaram o desejo de monitorar as operações corporativas e entender como os votos eram calculados.

O presidente do painel explicou que diversas entidades fazem parte do “Grupo União”, entre elas a União Federal, BNDES, BNDESPar, FND, FGHAB, Bancos do Nordeste, BB DTVM, Caixa DTVM, Petros e Previ. A participação da União ultrapassa 10%.

A votação do calendário revelou oposição entre o Governo e a empresa, com o sindicato a rejeitar a proposta de participação nos lucros e remuneração anual dos administradores. A Eletrobras anunciou que distribuirá R$ 1,296 bilhão em dividendos para 2023. Isso representa 39% a mais do que os R$ 863,4 milhões pagos 2022. In além disso, foram aprovados os candidatos da União ao Conselho Fiscal.

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