A informalidade das trabalhadoras domésticas é maior no pós-pandemia

Segundo o IBGE, 64,8% das empregadas domésticas não contribuem para a previdência social e 54,2% ganham menos que o salário mínimo.

Após engravidar em 2018, a empregada doméstica piauiense Clemilda Alves começou a se preocupar com o futuro. Ela trabalhou em um apartamento na região administrativa do Guará, no Distrito Federal, e trabalhou durante os nove meses de gravidez.

Quando retornou da licença-maternidade, tomou a decisão de se dedicar à filha. Mas, como mãe solteira, ela teve que voltar a pintar o mais rápido possível. Durante a pandemia, pintou como diarista. Agora, aos 47 anos, ele trabalha em outro apartamento com carteira assinada e direitos garantidos. Mas sua história é estranha. Converso com muitos colegas que não tiveram tanta sorte. Amo meu trabalho”, disse.

Segundo o presidente do Instituto Jurídico Doméstico, Mário Avelino, este tipo de tarefas tem sido, de facto, a “mais afetada” pela pandemia de covid-19. “Hoje, o número de trabalhadores informais, trabalhadores domésticos informais, aumentou. Até 2019, a formalidade do emprego doméstico era de 27,5%, hoje está em 23,5%”, disse. Neste sábado (27) é o Dia Nacional das Trabalhadoras Domésticas, data que motiva mais reflexão e luta, segundo a entidade.

Avelino destaca que, segundo a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE, no último trimestre de 2023, estavam cadastrados 6,3 milhões de trabalhadores domésticos. “Desses, 1,4 milhão têm carteira assinada. É importante notar que desses mais de seis milhões, alguns são diaristas. “Diaristas não têm carteira assinada. ” Se ela trabalha até dois dias por semana, quem a contrata não é ilegal. Metade dos seis milhões tem carteira assinada, mas apenas 25% têm um e a outra parte são diaristas”, disse.

Para aumentar a formalidade do trabalho doméstico, o presidente do instituto diz que se trata de criar incentivos tanto para o empregado quanto para o empregador. A PEC dos empregados domésticos tem direitos iguais. No entanto, atualmente, as trabalhadoras domésticas ainda não têm um direito básico que é o subsídio do PIS. “Ele alerta que qualquer funcionário que tenha ganhado até dois salários mínimos no ano passado terá direito a um prêmio de salário mínimo no dia do seu aniversário.

Para ter renda, o projeto de lei do bônus do PIS, proposto por meio do Instituto Jurídico Nacional, cria uma contribuição do empregador nacional. A proposta é que seja acumulado até 0,65% do salário pago.

“Esperamos que a Câmara dos Deputados garanta que esse cronograma seja aprovado e sancionado neste ano. Temos certeza de que isso aumentará o interesse pela formalidade. Avelino ressalta que mais de 90% dos que se candidatam como nacionais são mulheres e que alguns servidores decidem não ter carteira assinada para não perder o Bolsa Família. Mas isso leva a uma falta de confiança tanto no trabalhador quanto no patrão, que podem ter problemas legais no futuro. Segundo o instituto, desde a pandemia, a categoria ainda quer recuperar 350 mil empregos para voltar aos números pré-crise.

Para entender melhor o perfil das trabalhadoras domésticas no Brasil, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) publicará um levantamento sobre o tema. Para começar, dois terços são negros e cerca de 10% têm mais de 60 anos. A Lei das Trabalhadoras Domésticas, aprovada em 2015, ainda não é suficiente para garantir os direitos das trabalhadoras domésticas.

Segundo o IBGE, as trabalhadoras domésticas enfrentam altos índices de precarização: 64,8% não contribuem para a previdência social e 54,2% ganham menos que o salário mínimo. O questionário do Ipea pode ser preenchido por meio dos profissionais até o dia 13 de junho e pode ser acessado por link expresso. .

Em relação aos direitos das trabalhadoras domésticas, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) reconhece que a atividade tem sido uma das mais afetadas durante a pandemia e ressalta que a Coordenação Nacional de Inspeção do Trabalho e Assistência Doméstica (Conadom), vinculada ao Ministério do Trabalho e Assistência Doméstica (Conadom), vinculada ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foi criada para realizar movimentos de fiscalização para apurar possíveis infrações nas residências, condomínios e clubes, “a fim de verificar o fiel respeito aos direitos trabalhistas da categoria”.

Agência Brasil

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