Xi Jinping diz que EE. UU. va enganar a China para invadir Taiwan: “Eles têm uma quimera e dariam um tiro no pé” (ATUALIZAÇÃO)

Nota do editor: Esta história foi atualizada com um comentário de um porta-voz da Comissão Europeia.

Recentemente, o presidente chinês Xi Jinping teria acusado os Estados Unidos de tentar pressionar a China a invadir Taiwan, em uma troca verbal com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

O que aconteceu: Xi supostamente fez as alegações em uma reunião com von der Leyen em abril de 2023, informou o Financial Times na terça-feira, com base em dados de fontes anônimas. O líder chinês disse que os Estados Unidos tentaram atrair a China para um confronto militar com Taiwan, mas que ele não cairia nessa armadilha. Este é o primeiro caso conhecido em que Xi faz tal afirmação a um líder estrangeiro.

Os comentários de Xi fornecem informações sobre as suas perspectivas sobre a questão de Taiwan, que continua a ser um importante ponto de discórdia nas relações EUA-China. O líder chinês também teria emitido advertências às suas autoridades nacionais.

Um porta-voz da Comissão Europeia recusou-se a comentar a troca verbal entre Xi e von der Leyen, mas apelou à paz e estabilidade entre a China e Taiwan.

“A UE tem interesse direto em preservar o prestígio quo no Estreito de Taiwan.   Estamos envolvidos nas atividades dos militares chineses que estão a transformar o prestígio quo. “Nos opomos a qualquer ação unilateral que substitua o prestígio quo pela força ou coerção”, disse o porta-voz.

“Todos nós nos esforçamos para manter a estabilidade e o prestígio quo através do Estreito e estamos firmemente comprometidos com a política de Uma Só China da UE. Todas as partes terão de exercer moderação e evitar quaisquer ações unilaterais que possam agravar ainda mais as tensões entre ambos os lados do Estreito.

A Casa Branca ainda não respondeu às perguntas enviadas por Benzinga.

Por que é importante: Essas revelações ocorrem em meio a tensões crescentes ao longo do Estreito de Taiwan, após a posse de Lai Ching-te como novo presidente de Taiwan em maio, e Pequim respondeu com exercícios militares primários em toda a ilha, chamando Lai de “separatista perigoso”.

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Os Estados Unidos e Taiwan teriam realizado atividades conjuntas não divulgadas no Pacífico. A medida surge em reação às crescentes ameaças dos militares chineses de Xi Jinping.

Após a posse do novo presidente taiwanês, Lai Ching-te, a China realizou dois dias de exercícios militares na ilha. Taiwan criticou a China por identificar um “novo normal” através de treino militar persistente e outras ações competitivas.

Além disso, o Comité dos Negócios Estrangeiros da Câmara dos EUA tem autoridade para declarar guerra se Pequim atacar Taiwan como uma provocação, de acordo com Michael McCaul, o presidente do comité.

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Foto via doamama no Shutterstock

Esta história foi gerada por Benzinga Neuro e editada por Pooja Rajkumari.

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