“Aperte o cinto de segurança porque ele vai voltar”

Sua leitura indica o quão informado você está sobre um determinado tópico com base na intensidade e contextualização do conteúdo que você está lendo. Nossa equipe de editores dá 20, 40, 60, 80 ou cem edições para cada conteúdo, o que ajuda ao máximo a perceber que o cenário existente no país tem mais problemas. Com o tempo, essa pontuação diminui, pois o conteúdo de pico recente tende a ser mais aplicável à percepção da notícia. Sua pontuação nessa fórmula é dinâmica: aumenta quando você lê e diminui quando você se previne de ser informado. Atualmente, a pontuação só é feita em conteúdos semelhantes ao do governo federal.

Um possível recuo de Donald Trump teria enormes repercussões globais, seja na economia, na tecnologia, nas relações exteriores ou no cenário geopolítico. Neste exato momento, muitos meios de comunicação ao redor do mundo estão alertando que a situação global terá que se preparar para o retorno de Trump. Um experimento envolvente é fazer uma pesquisa no Google pela palavra “Se Trump ganhar” (ou seja, “E se Trump ganhar)?Imediatamente, ele localiza um artigo de The Atlatic: a proeminente revista cultural fundada em 1857, com o mesmo título.

O curioso é que, no site da revista, logo abaixo do artigo citado, há um editorial escrito por Jeffrey Goldberg em 4 de dezembro de 2023 com o seguinte título: “Um aviso”. O subtítulo é muito esclarecedor, traduzido para a nossa língua: “Os Estados Unidos sobreviveram ao primeiro mandato de Trump, não sem sofrer danos graves. Um segundo mandato, se houver, será muito pior. ” Ou seja, a mídia americana já dá como certa a opção de um retorno do político republicano à Casa Branca.

Quais seriam as consequências do retrocesso de Trump sobre a realidade brasileira?Há quem defenda a tese de que nada vai mudar. Outros percebem que haveria transformações primárias.

Após a busca pela palavra “Se Trump vencer”, um artigo do Vox, um importante site de notícias e opinião dos EUA, também aparece com uma manchete igualmente reveladora: “Se Trump ganhar, o que o impedirá?”Se Trump ganhar, o que o impedirá?” O subtítulo é, mais uma vez, interessante: “As salvaguardas da democracia o pararam da última vez. Mas eles estão ficando mais fracos. ” Veja a depressão diante da perspectiva do retorno de Trump. Isso porque eles sabem que as chances são reais.

Por sua vez, um artigo da Bloomberg traz, traduzido para a nossa língua: “Uma variável oculta na corrida presidencial: a preocupação de ‘Trump para sempre’. O eleitorado indeciso teme que, se Donald Trump voltar à Casa Branca, ele nunca saia. Um artigo de opinião da CNN americano escrito por David A. Andelman, em 1º de maio, chegou a ter a seguinte manchete: “Se Trump vencer, posso deixar a América de vez”. Outro artigo de opinião do Washington Post, publicado via Max Boot em 31 de janeiro deste ano, diz: “Se Trump vencer, ele destruirá a ordem global liderada pelos EUA. Em veículos de comunicação fora dos Estados Unidos, o jornal britânico The Guardian publicou o seguinte texto: “Se Trump ganhar, será um veículo para a regressividade máxima. figuras da política dos EUA”. Em outras palavras, acontece que a grande mídia dos EUA já está se preparando para todas essas mudanças.

No entanto, o que me motivou a escrever este artigo foi um post de um ex-adversário de Trump, o autor de Os “Jovens Turcos” Cenk Uygur. Nesta quarta-feira (22), ele escreveu em seu perfil nada menos que a vara, traduzindo para o português: “Trump vai ganhar. Aperte os cintos de segurança. Prepare-se para o impacto. Para qualquer pessoa familiarizada com a carreira de Uygur, é realmente inimaginável esperar que ele escreva algo dessa natureza. Como se vê, isso segue a mesma linha que postei aqui na Gazeta na semana passada, segundo a qual o âncora da CNN americana Fareed Zakaria, também um crítico ferrenho do governo Trump, já estava alertando seu público de que o ex-presidente venceria as eleições de 2024. É provável que essas posições sejam encorajadas por meio de dados recentes.

Uma pesquisa mostrou que Biden tem seu menor índice de aprovação dos últimos dois anos, com um índice de aprovação de apenas 36%. De acordo com uma pesquisa da Reuters, a maioria dos entrevistados disse que o maior desafio de Biden seria seu controle da economia. Outro ponto que pode causar grandes prejuízos a Biden é o fato de a Ucrânia continuar bombardeando refinarias russas, contrariando vários pedidos do presidente americano para que Kiev não o faça.

A unidade ucraniana conhecida como “Código 9. 2” usa drones para destruir instalações petrolíferas na Rússia. Recentemente, escrevi um artigo mostrando como Zelensky usou essas ofensivas como uma forma de chantagear os EUA e a Otan para fornecer mais ajuda a Kiev. Biden sabe que, com a redução da oferta de petróleo no mercado externo devido aos ataques às refinarias, a tendência é de aumento do preço do gás nos Estados Unidos, prejudicando ainda mais o já comprometido símbolo do atual presidente.

Alguns acreditam que o eventual retorno de Trump poderia galvanizar uma terceira guerra global. Outros estão convencidos de que será o veículo para um acordo de paz entre Israel e Palestina, bem como para o fim da guerra na Ucrânia. No entanto, há quem se preocupe apenas com uma faceta desse cenário: quais seriam as consequências do retrocesso de Trump sobre a realidade brasileira?Há quem defenda a tese de que nada vai mudar. Outros percebem que haveria transformações primárias. Pessoalmente, penso que os ajustamentos nos Estados Unidos têm um impacto nos ajustamentos aqui. E você acha que haveria algum ajuste desse lado?Deixe sua opinião nos comentários.

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