ANA diz que a greve de portway está causando “alguma vergonha”

A ANA – Aeroportos de Portugal garantiu que “está a enveredar esforços” para minimizar as consequências que a paralisação tem para os passageiros.

Trabalhador da Portway em serviço no Aeroporto de Lisboa no início da greve de três dias de trabalhadores

© Miguel A. Lopes/Lusa

A ANA – Aeroportos de Portugal disse esta sexta-feira que a greve dos trabalhadores da Portway está a provocar “alguns constrangimentos” na operação das companhias, garantindo estar a “enveredar esforços” para minimizar os efeitos juntos dos passageiros.

“A greve convocada pelo SINTAC para os dias 27, 28 e 29 de dezembro está a provocar alguns constrangimentos na operação das companhias aéreas assistidas pela Portway”, indicou a gestora aeroportuária.

A ANA garantiu ainda que “está a enveredar esforços” para minimizar as consequências que a paralisação tem para os passageiros e sugeriu que estes “contactem as companhias aéreas ou representantes para obterem mais informações”.

A greve dos trabalhadores da Portway já levou ao cancelamento de voos da easyJet no aeroporto de Lisboa e o SINTAC adiantou à Lusa que “há perspetivas de mais cancelamentos”. De acordo com informações do sindicato, os cancelamentos serão de oito ligações da companhia no aeroporto de Lisboa, mas a Lusa confirmou, para já, apenas quatro no site da ANA, um em direção a Paris e outro a Bordéus, bem como um voo proveniente de Amesterdão e outro de Madrid.

Fernando Simões, dirigente do SINTAC adiantou que “há ainda perspetivas de mais cancelamentos” durante o final da tarde e noite desta sexta-feira. O sindicato estima que o primeiro dia da greve tenha numa adesão nacional entre 80% e 85%.

Em 20 de dezembro, o SINTAC anunciou um pré-aviso de greve na Portway para esta sexta-feira, sábado e domingo nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro e Funchal. Em comunicado divulgado na altura, a estrutura indicou que decidiu avançar com o referido pré-aviso porque a empresa, “através dos seus administradores pertencentes ao grupo Vinci, respondeu com a denúncia do acordo de empresa em vigor, e não cumpriu o devido descongelamento de carreiras no passado mês de novembro conforme tinha assinado em 2016”.

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