“2019 foi um ano estranho na declaração do Santander no apoio à educação”

© Global Do Grupo De Mídia De 2015

Com 2020 já bem à vista, chega o momento de fazer um balanço do ano que finda. Para o Santander Universidades – programa criado há 22 anos (17 em Portugal) com o intuito de levar o mecenato do banco ao ensino superior – 2019 superou todas as expectativas, garantiu o seu responsável máximo. No próximo ano haverá novidades que Marcos Soares Ribeiro não quer revelar já, mas há três eixos primordiais que vão continuar a orientar os apoios concedidos pelo programa que dirige: educação, empreendedorismo e empregabilidade.

“2019 foi um ano estranho na declaração do Santander no seu apoio à educação e a educação superior”, disse Marcos Soares Ribeiro. E para ilustrar suas declarações, a pessoa responsável refere-se a três dos diversos momentos altos do ano.

“Este ano, lançámos mais uma edição da nossa atividade-bandeira na área do empreendedorismo, que é o European Innovation Academy (EIA): “Fizemos a maior edição de sempre”, sublinhou. Com efeito, a EIA veio, em julho-agosto, pela terceira vez a Portugal e juntou meia centena de estudantes de todo o mundo (200 dos quais portugueses) em 100 equipas com os seus 100 projetos.

Antes disso, a 10 de julho, o Programa Explorer – um acelerador de ideias de negócios de universitários empreendedores – teve a sua grande final em Coimbra que, nas palavras do responsável, foi “momento bastante importante”, ao reunir 600 estudantes (concorrentes) da Península Ibérica e da Argentina.

Já perto do final do ano, a 5 de dezembro, o final da 4ª edição do Prémio de Voluntariado Universitário, com a respetiva entrega dos galardões aos projetos vencedores, foi outro dos momentos destacados pelo responsável, por um lado porque “impactam toda a sociedade” e, por outro, porque: “Tivemos mais de 100 candidaturas de projetos universitários, o que foi um enorme sucesso”.

Além destes, houve outros êxitos a coroar o “ano letivo” do Campus Santander Universidades, nomeadamente na área da transferência e excelência dos conhecimentos. Logo a inaugurar, mais uma conferência no Santander Money Club levou à Nova SBE a astrobióloga Zita Martins para alargar as “fronteiras do conhecimento”, fazendo a ponte entre a ciência e o mundo empresarial.

No início do verão, a 16ª edição do Prémio Primus Inter Pares voltou a distinguir os melhores finalistas das áreas de Economia, Gestão e Engenharia de entre mais de 100 candidatos e após três meses de testes e provas. E, para terminar em grande, em novembro foi lançada a primeira de uma série de Santander Classes, aulas em que o presidente do Santander Portugal, Pedro Castro e Almeida, partilha o saber acumulado em anos de carreira com os estudantes universitários. A segunda aula está para breve e será no Porto.

Reformas “interiores”

Também em termos internos, o Santander Universidades conheceu este ano alterações, tendo feito um esforço para agregar de uma forma mais uniformizada o conjunto dos seus programas. Soares Ribeiro destacou a “a criação e o lançamento de uma plataforma de bolsas, que é um site disponível a todos e onde se estão a concentrar todos os programas de bolsas que são atribuídos com o mecenato do Santander”.

Segundo o responsável, a becas-santander.com/pt “tem tido uma grande adesão por parte das universidades, o que está a tornar esta plataforma um sítio incontornável para qualquer universitário”. E a título de exemplo refere que “mais de 900 bolsas foram atribuídas através deste site” e com ele obtiveram-se “mais de quatro vezes o número de candidatos para o número de bolsas que foram atribuídas”.

Queremos que os universitários se preparem para que, ao chegarem ao mercado de trabalho, possam estar capacitados para terem um impacto máximo na sociedade”, Marcos Soares Ribeiro, diretor-coordenador do Santander Universidades.

Outra área em que foi também dado um “salto qualitativo muito importante” envolve o lançamento de mais uma plataforma. “É um sítio na internet, o www.SantanderX.com – o Santander X é a marca com que o Santander está a apoiar e a desenvolver atividades ligadas ao empreendedorismo em todo o mundo -, e dentro desta plataforma estão a ser anunciadas e estão disponíveis bolsas e candidaturas para todos os programas do Santander na área do Empreendedorismo”, explicou Marcos Soares Ribeiro.

Esforço de agregação abrangeu também a área das Bolsas Santander e resultou na definição de “três programas de grande dimensão”. São eles o Santander Futuro, com bolsas ligadas ao apoio social aos alunos (ajuda financeira); o Santander Global, ligado à mobilidade e que consistem em bolsas para completar quaisquer outros programas de intercâmbio, seja o Erasmus ou outros; e as já tradicionais Bolsas Ibero-Americanas, que andam há uma década a levar mais de 1.000 universitários por ano a estudar em países da América Latina e de Espanha. “Com estes três programas, entre novembro e dezembro de 2019, houve mais de 600 bolsas disponíveis”, sublinhou Marcos Soares Ribeiro.

O objetivo desta e de outras medidas é dar a conhecer as oportunidades oferecidas pelo Santander Universidades. E como estamos ainda em época de pedidos ao Pai Natal, confessou o diretor-coordenador deste programa: “O que eu mais gostaria é que os universitários olhassem cada vez com mais cuidado e aproveitassem as oportunidades que são disponibilizadas, porque elas existem e há um conjunto de atividades vastíssimas para que eles se possam desenvolver”.

Marcos Soares Ribeiro explicou que o objetivo do programa que dirige é levar as oportunidades a todos. “Queremos que os universitários se preparem para que, ao chegarem ao mercado de trabalho, possam estar capacitados para terem um impacto máximo na sociedade”, explicou Soares Ribeiro.

Diz o responsável que para 2020 o Santander Universidades vai continuar a atuar dentro das três linhas de apoio definidas: desde logo, no campo da educação em “todos os aspetos que importam para desenvolver a formação dos estudantes no seu percurso universitário”; “o segundo eixo é o do empreendedorismo; e o terceiro eixo é o da empregabilidade”, pretendendo-se “reforçar a capacidade dos estudantes ao fazerem a transição para o mercado de trabalho”.

“Estes três elementos vão continuar a ser chave e teremos novidades a serem anunciadas em breve”, concluiu o diretor-coordenador do Santander Universidades.

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