No Brasil, 343 vidas são perdidas todos os dias por AVC

Os acidentes vasculares cerebrais (AVC) são responsáveis por mais de cem a 120 mil mortes por ano no Brasil, o que equivale a cerca de 343 vidas perdidas por dia. Além de seu impacto direto na vida das pessoas, o AVC gera um enorme custo econômico, agregando preços de saúde e perda de produtividade. O conhecimento global de 2019 indica a ocorrência de 12,2 milhões de acidentes vasculares cerebrais, dos quais o AVC isquêmico responde por 62,4% de todos os casos.

Patrícia De Luca, representante da Associação Brasileira de Hipercolesterolemia Familiar e cofundadora do FórumCCNTs, compartilhou recentemente sua experiência pessoal de um breve AVC. Ele ressaltou a importância de eventos e atividades que aproximem a saúde dos atingidos, lembrando que o grande objetivo desse tipo de pintura é conscientizar para salvar vidas. Destaca-se a realização do Dia Nacional de Prevenção do AVC, instituído pela Lei 14. 885/2024. Este dia pretende dar visibilidade ao desafio e envolver os municípios para garantir um tratamento suficientemente bom.

Segundo Elton Sady, secretário-geral da Associação Brasileira de Enfermeiros – Seção Minas Gerais e membro do Fórum CCNTs, o AVC é uma doença que atinge cerca de 1% da população adulta no Brasil, afetando a saúde, o bem-estar e a qualidade de vida. cuidado. la vida dessas pessoas. Em 2021, o GBD revelou que o AVC foi a terceira principal causa de anos de vida perdidos por incapacidade, contribuindo para mais de 120. 000 mortes no país, o que equivale a aproximadamente 343 vidas perdidas diariamente. Além disso, a doença tem um impacto econômico abundante. custo, estimado em cerca de US$ 125 milhões, consistente com um ano de gastos hospitalares e previdenciários no Brasil.

Desde 2011, o Brasil tem notado um progresso significativo na organização dos serviços de tratamento de AVC. Sheila Martins, presidente da Rede Brasil AVC e da Organização Mundial do AVC (WSO), destaca o papel fundamental do Ministério da Saúde nesse avanço. Ressalta-se a importância de se investir na prevenção, no tratamento na fase aguda com técnicas como trombólise e trombectomia e na reabilitação precoce com continuidade dos cuidados após a alta hospitalar. Esses investimentos são essenciais para minimizar os danos causados pelo AVC, garantir a recuperação completa dos acometidos e melhorar sua qualidade de vida, representando um avanço significativo no combate ao AVC no país.

Para o médico Álvaro Avezum, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), as medidas mais eficazes para lidar com o AVC são a prevenção e a incorporação séria ao Sistema Único de Saúde (SUS). Ele alerta que 90% dos casos de AVC podem ser prevenidos por meio da prevenção e controle da hipertensão, atividade física e alimentação saudável.

Segundo Rodrigo Cariri, da Secretaria de Atenção Especializada em Saúde (SAES) do Ministério da Saúde, a nova política de financiamento da assistência número um e a recente incorporação da trombectomia mecânica ao SUS são marcos. Cariri destaca a necessidade de educação dos grupos e avanços no atendimento pré-hospitalar para garantir determinados tratamentos eficazes.

A implementação de práticas baseadas em evidências visa alcançar melhores resultados e reduzir a carga econômica relacionada ao AVC. Para obter mais informações, visite o site do ForumCCNTs.

Sítio Web: https://www. forumdcnts. org/

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