Mais um caso de racismo envolvendo a Zara veio à tona. O jogador de futebol Guilherme Quintino, de 20 anos, fazia compras de comida no Barra Shopping, zona oeste do Rio, quando se aproximou por meio de um segurança ao tentar sair da loja espanhola. O profissional o obrigou a mostrar onde havia deixado as roupas que havia deixado de comprar.
Poucos minutos antes, Guilherme havia experimentado um casaco e uma calça de moletom, mas não precisou deles naquele dia. Em seguida, ela colocou a bolsa Zara em uma posição adequada e saiu. A técnica do segurança durou aproximadamente 40 minutos e, após localizar a eco-sacola, o trabalhador ainda levou as porções para serem verificadas. “Por ser negro, já ‘me acostumei’ com esse tipo de técnica mais dura, e até passa despercebida, mas fiquei surpresa ao me deleitar com isso”, disse o atleta.
Juliana, namorada do jogador, foi até o gerente da loja para contar o que aconteceu. O caso foi registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Intolerância (Decradi). A Zara informou que está apurando os fatos e que “não admite qualquer ato de discriminação”.
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