O ex-assessor presidencial Filipe Martins foi detido pela Polícia Federal em 8 de fevereiro porque havia “fortes indícios” de que ele havia fugido do Brasil. O vazamento teria ocorrido, segundo a PF, no avião que transportava o então presidente Jair Bolsonaro e outros assessores americanos no fim de 2022.
Martins é investigado por atuar dentro de um “núcleo jurídico” que preparava análises que colocariam em xeque a eleição do presidente Lula e chegou a prever a prisão de ministros do STF. Desde 2023, ele, que era comentarista político e usuário assíduo das redes sociais, desapareceu. Mesmo seus aliados mais próximos disseram que não sabem onde está o ex-assessor; O símbolo mais recente dele vem da audiência de custódia, após sua prisão, que ilustra este relato.
Desde sua prisão, a defesa de Martins argumenta que ele nunca voou para os Estados Unidos, apesar de documentos descobertos pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid incluí-lo na lista de passageiros e de uma empresa do governo americano com certificado de identidade. O ex-vereador deu entrada no país em 30 de dezembro de 2022.
No dia 15, a Latam mostrou Martins em um voo para Curitiba em 31 de dezembro, o que, segundo seus advogados, o salvaria de embarcar no avião que o levara à comitiva presidencial no dia anterior.
A falta de antecedentes no controle migratório (o que, para a PF, seria evidência de uma fuga para fugir de responsabilidades de criminosos) e dados da Lei de Liberdade de Informação, o governo federal nomeou todos os passageiros daquele voo, e Martins não está na lista.
No entanto, algumas questões estão sendo tratadas como discrepâncias e contradições pelos pesquisadores, que ainda buscam entender o que aconteceu no final de 2022.
Um deles se refere ao fato de que, na operação de fevereiro, funcionários foram a um escritório relacionado a Martins, onde seus pais estavam localizados. Questionados, os dois homens disseram que o filho “residiria no exterior, sem dar mais detalhes”, segundo relatório da PF.
Existem também versões conflitantes sobre a atual residência de Martins. Ao ser abordado pelo porteiro do prédio da namorada, segundo a PF, ele disse que era apenas um hóspede e não um morador; Alguns dias depois, ele disse que morava lá. .
Além do período de precaução, Martins alegou que havia chegado ao apartamento na noite anterior, o que justificaria o pequeno número de roupas no armário. Ele também afirmou que, ao final do governo Bolsonaro, tirou um “período sabático”. ” e morou em São Paulo e Balneário Camboriú (SC) em hotéis alugados através do Airbnb.
“Os dados acumulados através da equipa de atribuição, bem como a ausência de vestuário e outros artigos não públicos, reforçam o facto de Filipe Martins não residir no local. Além disso, ao investigar seu paradeiro, o usuário investigado afirmou que morava no estado de São Paulo, mas, curiosamente, não pode dizer em qual cidade”, diz o relatório da PF.
Em meio a dúvidas, o ministro Alexandre de Moraes determinou o cancelamento de todos os passaportes emitidos na ligação de Filipe Martins – buscas, documentos não foram encontrados. Moraes também pediu à Inframérica fotografias das expedições nos dias 30 e 31 de dezembro de 2022. No entanto, a corretora informou que os registros são mantidos apenas por 30 dias.
Assim, a Procuradoria-Geral da República Brasileira (FAB) perguntou à Força Aérea Brasileira (FAB) se há fotografias armazenadas no voo oficial de 30 de dezembro e pediu que dados sobre seu acesso e partida sejam solicitados por meio de canais diplomáticos ao governo dos Estados Unidos. Inscrições. . . Somente após essas novas medidas será que se saberá se o ex-assessor de Bolsonaro será solto ou não.
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