“Pedimos ao Escritório de Responsabilidade Orçamentária (OBR) que fornecesse uma previsão que será divulgada em 26 de março e, nesse momento, fornecerei as mudanças”, disse Reeves em uma entrevista nos bastidores do World Trade Center. Fórum Econômico de Davos, Suíça.
“Acho que não antecipamos. (Ainda há) dois meses antes do OBR publicar suas previsões”.
Este mês, uma forte liquidação de títulos do governo britânico, impulsionada principalmente por ajustes nas expectativas de cortes nas taxas de juros dos EUA antes da presidência de Donald Trump, forçou Reeves a dizer que agirá para cumprir suas regras tributárias, se necessário.
Os preços dos empréstimos no mercado caíram na semana passada e na quinta-feira os títulos britânicos ocuparam o terceiro lugar entre os países do G7 este ano.
“Bem no que aconteceu desde o início do ano, estamos alinhados com nossos pares, estamos apenas olhando para os rendimentos dos títulos”, disse Reeves.
Nos rendimentos deste mês, Reeves disse: “Não é um fenômeno britânico”.
Desde a divulgação de seu orçamento em 30 de outubro, que aumentou os empréstimos e os impostos sobre os empregadores para ajudar a restaurar os serviços públicos e os investimentos, os dados se voltaram amplamente contra Reeves, elevando a probabilidade de que ela precise fazer mais para cumprir suas regras.
Essas regras incluem o equilíbrio dos gastos diários com as receitas até o final da década e a redução dos passivos financeiros líquidos do setor público como proporção do Produto Interno Bruto.
“Estamos eliminando as barreiras que têm impedido as empresas de investir e crescer no Reino Unido”, disse Reeves. “Estou confiante de que podemos aumentar esses números de crescimento.”