As Nações Unidas querem mais de 400 milhões de dólares para ajuda humanitária em Moçambique, mas têm 11% desse montante, alertou a organização.
“É uma situação confusa, porque só temos 11% do valor necessário”, disse à Rádio Moçambique Paulo Serrão, chefe do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários em Moçambique.
Serrão disse que a maior parte dos recursos é destinada a ajudar os afetados pela guerra na província de Cabo Delgado, norte de Moçambique, e a outra componente do orçamento é para ajudar outros afetados por desastres naturais, incluindo as inundações que atingiram o sul do país. região.
O responsável disse que a mobilização estrangeira de ajuda humanitária para Moçambique é complicada, uma vez que o mundo está a braços com várias crises.
Desde outubro de 2017, a província de Cabo Delgado é uma insurgência armada com ataques reivindicados através do grupo extremista Estado Islâmico.
Após vários meses de relativa normalidade nos distritos afetados, a província vem registrando novas movimentações e ataques de equipes há alguns meses, que têm limitado o tráfego em determinados pontos das poucas estradas de asfalto que dão acesso a vários distritos.
A insurgência provocou uma reação dos militares desde julho de 2021, quando Ruanda, com mais de 2. 000 soldados, e a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) libertaram distritos perto de projetos de combustível vegetal.
Conteúdo diário dos assinantes do Correio da Manhã Exclusivos.
(enviado diariamente)