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26 de abril de 2024
Desordem, música alta, lixo no chão, uso de drogas e até tráfico de drogas são transtornos comuns na conhecida esquina da Avenida Herval com a Rua Arthur Thomas, em Maringá, que tem vários bares. A reportagem do GMC Online ganhou reportagens em vídeo que aparecem na situação por lá, que piora às sextas e sábados. Há até casos de ambulantes montando lojas na rua, em frente a bares, e promovendo suas próprias bebidas; Assista a um vídeo no final da reportagem mostrando a situação.
A última medida adotada para combater esse problema partiu da Câmara Municipal e gerou polêmica. O estacionamento no local foi limitado e os sintomas já indicam que o estacionamento está proibido às quintas, sextas e sábados, das 19h às 21h. às 6h, e aos domingos, a partir da 0h. a 6 a. m. La restrição aplica-se ao trecho correspondente à Avenida Herval, da Avenida XV de Novembro até a Avenida Tiradentes, e à Rua Arthur Thomas, entre a Avenida Herval e a Rua Piratininga. Caso cumpra a restrição, estará sujeito a multa e reboque.
Hudson Albanez, proprietário de um dos bares da Alameda, relata que a resolução do estacionamento dizia respeito apenas aos cidadãos do domínio e excluía os donos dos bares, e o desafio é justamente que os donos dos bares são os culpados pelas atitudes de outras pessoas que passam e causam problemas. Eles (a prefeitura) simplesmente esquecem da gente e não precisam se reunir com a gente”, diz.
Segundo o empresário, há consenso de que as restrições de estacionamento não são um desafio para os donos de bares, mas sim para os horários. “Pessoalmente, acho que a proibição é válida, mas os horários não estão certos. Não dá para começar às 19h porque não tem movimento lá, isso não justifica. O correto seria proibi-lo depois da meia-noite, 23h, algo assim. E fazer com que o pessoal apareça lá para escrever os ingressos e até rebocar o carro como eles fizeram. Um dia em que tinham dez trailers e nunca mais voltaram. Hoje há essa proibição, que começa às 22h. M. Y continua até às 6h, mas quando são 00h30. m. , 1h, se não houver polícia lá, outras vezes. “As pessoas estacionam os carros e ligam o som e nem precisam saber. E aí os vizinhos acham que a culpa é da gente e não tem jeito”, diz.
Segundo o empresário, a presença da Polícia Militar é mais efetiva quando ocorre no final da tarde, à tarde e início da manhã. “Agora, todos os finais de semana, eles realizam bombardeios a partir das 23h. Antes, eles atacavam às 20h, e eu saio às 23h30 e é inútil. Meu horário de funcionamento é até as 2h da manhã e já me sinto como se fosse o último antes. A corretagem é que contamos com o escritório de advocacia para pagar contas, funcionários, fornecedores, impostos, etc. Concordo com essa multidão de pessoas com caixas de bebidas, caixas térmicas e até vendedores ambulantes estacionando lá. Mas o maior corredor vem de outras pessoas que precisam ligar o som alto no início da manhã. Não sou policial para tirar esse usuário da rua. E a prefeitura vem às 22h verificar meu alvará e o número de mesas, mas eles não vêm de madrugada para multar os ambulantes”, diz.
Paulo Ronaldo Teixeira de Brito, proprietário do primeiro bar aberto na propriedade há 7 anos, disse que, diante do problema, é compreensível que a comunidade tenha se desiludido e chamado a polícia e a fiscalização. No entanto, ele afirma que a “perturbação” não fez caixa em nenhum dos bares. “Concordo com a restrição de estacionamento. Mas eles não nos incluíram nessa discussão para dar nossa opinião sobre horários, com os quais não concordamos. Além disso, não há controle, então outras pessoas ficam. “estacionamento. Estamos, inclusive, buscando chamar a atenção da Câmara de Vereadores e da Polícia Militar para resolver o problema. Estamos pensando em reconverter o tempo de fim para que outras pessoas possam ver que não são os comerciantes ou os consumidores que estão causando tudo isso. .
Segundo Paulo, a aglomeração gera prejuízos monetários para todos os proprietários também pela presença de ambulantes que estariam abastecidos de forma irregular. Pagamos impostos, pagamos à câmara para usar as mesas de calçada, criamos empregos, temos trabalhadores a correr connosco, para não falar dos trabalhadores contratados. . . pessoas que fornecem os alimentos, todos os insumos e produtos para os bares, e também temos famílias para sustentar. Então, para nós, não é um prazer e é: “Não é possível ter toda essa multidão e toda essa bagunça. O cenário é caótico”, disse.
O grande problema, segundo o empresário, é que os donos do bar não têm condições de superar a situação, o que é apenas uma obrigação das autoridades. “Podemos ter acesso aos nossos consumidores, mas para nós, incomodam-nos todas aquelas multidões, as motos de corrida, os auto-rádios, os vendedores ambulantes ou mesmo as outras pessoas que trazem a sua própria bebida para beber em frente aos bares, e até Perdemos consumidores por causa de toda essa bagunça. E temos tido muitos transtornos com a vizinhança, dos quais não precisamos. O objetivo dos donos dos bares era nunca perturbar a vizinhança. Estou lá há sete anos e preciso pintar sem incomodar o bairro. O que pedimos é que todas as organizações públicas olhem para nós e nos dêem o seu apoio. Instalaram agora sinais de estacionamento e possivelmente também instalariam sinais indicando outras proibições, tais como auto-rádios. Lá somos todos legais, com alvará emitido pela Câmara Municipal. Agora é proibido até nos bares fazer barulho fora do bar e até dentro do bar, então o som que os vizinhos ouvem, o som que incomoda todo o bairro, posso garantir que você não vai desmaiar. para bares. Também só podemos utilizar 11 mesas na calçada e a Câmara Municipal passou a permitir a utilização de apenas quatro, o que já estava a reduzir a nossa renda, para pagar e evitar este desperdício. Mas o transtorno vem de outras pessoas que nem bebem em bares e só fazem propaganda desse lugar”, afirma.
Moradores do domínio e consumidores dos bares, as jovens Maria Luiza e Andressa concordam com as restrições de estacionamento, mas também acham que os horários merecem ser diferentes. ” Para quem se desloca para os bares para não ter um Em tempos violentos, as medidas de combate aos excessos são válidas, mas terão de ser avaliadas para que não causem transtornos a quem não é culpado dos desafios. No final, é difícil estacionar”, diz Maria. Andressa, são necessárias inspeções mais regulares para que outras pessoas que causam problemas acabem desistindo de nos visitar. “Como o problema é comum, os órgãos responsáveis terão que estar presentes, porque no final vão conseguir coibir o problema. Quem passa por ali de forma irregular, com música alta, promovendo bebidas ou o que for, vai acabar deixando de passar”, disse.
A reportagem é endereçada a dois moradores da região, que não quiseram se identificar. Há consenso entre eles de que o cenário nunca foi tão problemático. ” Moro aqui há anos e o que vemos hoje são carros com barulho ensurdecedor e uso de drogas. Eu entendo que donos de bares só podem ser culpados até certo ponto, mas enfim, o que atrai essas outras pessoas são os bares e eles acabam sendo penalizados”, disse um morador.
Para alguns outros moradores, a relação com os donos dos bares é abalada pelo fato de o corredor ser gerado pela presença dos estabelecimentos. “Infelizmente, toda essa bagunça é porque tem bares lá. Entendo que é complicado para ambas as partes, mas todos terão que encontrar uma saída para terminar o corredor. Não acho que os empresários mereçam ser responsabilizados, no entanto, chamamos a polícia e a prefeitura para ir ao local e não sabemos. quais serão seus movimentos, então ficamos no escuro”, diz.
A reportagem entrou em contato com a prefeitura, que informou que a restrição de estacionamento foi um pedido dos cidadãos em uma assembleia que foi pronunciada em março. Questionada se os proprietários do bar foram excluídos da assembleia, a Câmara Municipal respondeu que: “A gestão municipal respondeu a um pedido de assembleia com a população da região, da mesma forma que todos os pedidos da sociedade são atendidos. Reuniões anteriores entre investidores e Procon também se posicionaram.
Segundo a prefeitura, a medida já gerou bons resultados. “Recebemos feedback de outras pessoas do setor que se disseram gratas e já sentiram uma melhora. A gestão está aberta a novas propostas e ajustes na condução dos movimentos. para resolver esse problema”, disse a gestão.
A Prefeitura informou ainda que por meio da Guarda Civil Municipal e da Secretaria de Mobilidade Urbana realiza operações em colaboração com a Polícia Militar no terreno, como vistorias viárias. “No que diz respeito às instituições, a última inspeção ao Tesouro ocorreu em 21 de março deste ano e nada foi encontrado. “
O relatório também pergunta qual ação é seguida pela Fiscalização da Câmara Municipal quando visita esses locais e descobre irregularidades. A reação é que “o caminho descoberto através da gestão e da rede para desencorajar tais atitudes é monitorar o tráfego e prevenir automóveis na área”.
Com relação às ações dos ambulantes, a gestão indicou que não tem conhecimento de tal procedimento. “Nas operações realizadas através da Inspeção Tributária, especificamente em 21/03/24, essa prática não foi verificada. “a Câmara Municipal do vídeo gravado no local onde aparece a ação de um vendedor ambulante, e a gestão reiterou que “no dia da fiscalização essa prática não havia sido verificada”.
Segundo a prefeitura, durante a última operação, foram feitos alertas relacionados à circulação e prevenção de veículos e ao nível de álcool. “Outras quatro pessoas foram levadas para a delegacia por dirigir e dezenas de carros foram apreendidos por diversas irregularidades (como música alta, falta de habilitação, escapamentos barulhentos e manutenção precária). Durante a última operação da Secretaria da Fazenda, não foram detectadas irregularidades nas instituições e nenhuma notificação foi emitida. Nem vendedores ambulantes foram descobertos. Carros barulhentos foram abordados, avisados e até despejados. Quando questionado sobre o alívio no número de mesas em um dos bares, a reação foi: “Em relação ao alívio no número de mesas, os dados não estão corretos. O que aconteceu foi que algumas instituições pediram autorização para aumentar o número de seções eleitorais, mas os pedidos foram indeferidos devido a processos judiciais apresentados junto à Ouvidoria e à assessoria do Ministério Público para evitar distúrbios da ordem pública na área. Ou seja, não houve diminuição. O número de mesas simplesmente não foi permitido aumentar.
Sobre a proibição do ruído ao ar livre em bares, seja de bandas de marcha ou de ruído mecânico, a autarquia respondeu que: “De acordo com a lei, o ruído não é permitido nas calçadas. Nunca houve autorização para a realização de shows na calçada, pois não há previsão legal sobre o assunto. Se isso já aconteceu no passado, foi irregular. A lei não permite o uso de alto-falantes e outros recursos emissores de ruído nas calçadas. Esta é a Lei 218/98. “
A reportagem também questionou o primeiro-ministro e lhe fez as seguintes perguntas: Como explica os atentados no terreno?Em que momentos? Há relatos de que alguns grupos tendem a ser brutais. O que é que o primeiro-ministro tem a dizer sobre isto? Os donos do bar e os cidadãos afirmam ter registrado queixa policial. Quais são os dados sobre isso?
A imprensa do primeiro-ministro enviou uma nota sobre o assunto – leia na íntegra abaixo:
“Assunto: Esclarecimentos sobre Av. Herval. O 4º Batalhão da Polícia Militar, em relação ao atendimento decorrente das condições de perturbação da ordem pública na Avenida Herval, em Maringá, especifica: O batalhão já realiza movimentações conjuntas com a SEMOB e a Guarda Municipal de Maringá na posição em pergunta. As operações abrangem inspeções rodoviárias e questões criminais, perturbando a ordem pública em nome dos indignados. Durante a fiscalização realizada no sábado (13), após apelos para perturbação da ordem pública e bloqueio de vias públicas, grupos de policiais militares atuaram para dispersar os interessados. Durante a ação, um dos demais envolvidos desobedeceu à ordem policial e, apesar de ter conhecimento da coação e do uso da força, resistiu à ação policial. polícia, exigindo o uso seletivo da força no âmbito dos critérios legais e doutrinários da instituição. É de vital importância destacar a importância da conscientização dos visitantes locais sobre o uso excessivo de ruído e a invasão de vias públicas, motivos que prejudicam todo o bairro, além da ameaça de lesões. A Polícia Militar informa que a fiscalização neste local continuará por tempo indeterminado.
Eles podem entrar em contato com a Guarda Civil Municipal, pelo telefone 153, ou com a Ouvidoria Municipal, pelo telefone 156, pelo aplicativo Mediador 156 de Maringá ou na página online da Câmara Municipal. Para o MP, elas podem ser feitas pelo aplicativo ou pelo 190.
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Publicado primeiro em GMC Online » ‘Situação caótica’ na região dos bares de Maringá incomoda moradores e prejudica empresários; A medida do prefeito gerou polêmica.
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