A história do homem que roubou o cérebro de Einstein

Nesta segunda-feira (22) comemoramos o Dia do Cérebro. E nesta ocasião, nada mais apropriado do que falar de um dos cérebros mais resistentes do mundo: o do físico alemão Albert Einstein.   Quando ele morreu, seu corpo foi enviado para um regime post-mortem e o cérebro. . . Bem, eles roubaram e colocaram em uma lata de biscoitos. Sim, você não leu errado.

Einstein morreu em 18 de abril de 1955, aos 76 anos, devido a um aneurisma da aorta abdominal. Durante a autópsia, o médico assistente (Thomas Harvey, diretor do Hospital Princeton) removeu o cérebro e preservou-o para pesquisas de longo prazo.

O grande problema é que o médico não conversou previamente com seu círculo familiar, o que se opôs aos desejos do próprio Einstein, que pediu para ser cremado. O que ele fez não era incomum na época. Os hospitais descartavam órgãos que consideravam aplicáveis ​​ou atraentes para estudo.

Embora Harvey não tenha sido autorizado a removê-lo, mais tarde recebeu a aprovação de Hans Albert Einstein, o filho mais velho do professor, para preservar o cérebro, desde que o utilizasse apenas para fins de exames clínicos.

Pouco depois da autópsia, Harvey levou o cérebro de Einstein para a Universidade da Pensilvânia (Filadélfia) para ser dissecado. Embora tenha guardado parte do cérebro para si, ele também enviou amostras a neuropatologistas na esperança de que pudessem desvendar os segredos de Einstein. cérebro e o que o fez pintar tão bem.

Demorou décadas para que os estudos aparecessem. Em 1985, um estudo liderado por Marian Diamond, neurocientista da UCLA, mostrou que o cérebro de Einstein possivelmente envolveria mais células gliais (que circundam os neurônios) do que outras.

No entanto, ao longo dos anos, os pesquisadores argumentaram que esses efeitos não deveriam ser considerados conclusivos.

Harvey dividiu o cérebro em vários compartimentos e um deles acabou no Museu Mütter, na Filadélfia, onde ainda está em exibição hoje.   Outro acabou no Museu Nacional de Saúde e Medicina em Maryland, onde está em exibição.

O caso resultou em um livro, Possessing Genius: The Bizarre Odyssey of Einstein’s Brain, escrito por Carolyn Abraham em 2002.

Em 2023, o e-book serviu de base para o documentário O Homem que Roubou o Cérebro de Einstein. Assista ao trailer abaixo: 

O cérebro de Einstein é o culpado por grandes ajustes na forma como a sociedade vê a ciência, como a teoria da relatividade geral e um conjunto de teorias apresentadas. Não à toa, atraiu o interesse dos cientistas a ponto de ser roubado e colocado em potes de biscoitos.

Fonte: Com informações da CBC, Smithsonian Magazine

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