Henrique e Wagner usaram as redes sociais para se expressar e venceram nas redes sociais; Jürgenfeld Ateliê os acusa de “heterofobia”
O produtor Henrique Nascimento denunciou uma oficina no interior de São Paulo que se recusou a aceitar “convites para casamentos homoafetivos”. Nos prints publicados mostrando a troca verbal entre a oficina e Henrique, a empresa pede que o menino procure outra posição. para fazer os convites, “seria fantástico se você procurasse uma papelaria que atendesse às suas necessidades”, respondeu Jurgenfeld Ateliê. O caso teve muita repercussão nas redes e a empresa se posicionou e disse que segue princípios cristãos, dizendo que não se trata de “homofobia ou qualquer tipo de preconceito, mas de princípios e valores”. Em um post excluído, o estudo fala em “heterofobia”, que é tida como um preconceito oposto aos heterossexuais, já que os donos da corporação são uma mulher e um homem.
O casal homoafetivo prestou queixa na polícia na madrugada desta quarta-feira (24): “É com muita tristeza que expressamos nossa profunda insatisfação com a recusa em fornecer facilidades para nosso casamento, simplesmente por sermos do mesmo sexo. “Ficamos chocados e tristes ao saber que nossa orientação sexual era um motivo para rejeitar nossos convites de casamento”, escreveu Henrique. No Instagram, foi criada uma rede para o casal Henrique Nascimento, 29, e Wagner Cardoso, 34. Amigos, familiares e desconhecidos denunciaram o perfil do estudo e denunciaram o caso de homofobia.
Em uma publicação apagada nas redes sociais, o estúdio disse que se tratava de um caso de heterofobia.
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