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19/08/2024 02:00, Atualizado em 19/08/2024 02:00
Florianópolis (SC)* — O conceito de empresa gigante pode nascer da tentativa de resolver um problema. Foi assim que várias startups brasileiras começaram. Graças à geração e à inovação, essas empresas, além de proporcionarem oportunidades de ponta para os problemas, conseguem gerar emprego e renda.
O Startup Summit 2024, organizado esta semana, reuniu empresas conjuntas de outros segmentos em Florianópolis (SC). A startup finalista do Prêmio Sebrae Startups, Meu Pescado, por exemplo, tem foco no agronegócio, buscando digitalizar o mercado de peixes e camarões no Brasil.
“Apoiamos o fabricante, através do sistema de controlo, no controlo dos seus ativos e acompanhamo-lo na comercialização do seu pescado”, relata Joge Olivira, diretor geral do Meu Pescado. “Trabalhamos com o fabricante do início ao fim, na hora de vender. »
A BioUs tem sua inovação na aplicação da biotecnologia aos resíduos. Raimundo Lima, CEO da startup, explica a proposta: “Evoluímos um bioprocesso em que resíduos biológicos servem de alimento para bactérias em biorreatores. Graças a isso, controlamos a extração de um biopolímero dessas bactérias.
A ideia, que visa combater as mudanças climáticas por meio da mitigação das emissões de gases de efeito estufa, surgiu em 2013, quando Raimundo e sua esposa estavam oferecendo consultoria ao agronegócio. Atualmente, também prestam serviços para as indústrias de cosméticos, bebidas e alimentos, bem como para o setor de saúde.
A DIO Odontological Intelligence está empenhada em empregar inteligência sintética para fornecer atendimento odontológico de maior qualidade. A ferramenta proporciona o diagnóstico e diagnóstico do caso analisado, ou seja, além de informar o problema, indica ao profissional um plano de solução.
“Nosso objetivo é democratizar o atendimento odontológico de qualidade para pessoas em todo o mundo”, explica Israell Paccamico, CEO da startup.
Ainda acompanhando o uso da inteligência sintética, a startup TrilhaEdu utiliza a ferramenta para corrigir deficiências no processo de aprendizagem dos alunos. A tecnologia, que conta com uma espécie de professor virtual, ajuda o aluno a encontrar a resposta correta por si mesmo.
“Estudamos milhares de microcompetências, treinamos inteligência sintética e oferecemos aos alunos um tutor pessoal virtual em ciências exatas”, descreve Victor Oliveira, CEO da TrilhaEdu. A solução é voltada para escolas, pois gera relatórios de funcionalidades e competências.
Victor relata que a ideia de usar inteligência artificial para ajudar a ensinar ciências exatas veio de sua experiência como professor de matemática. “Senti essa dor dos alunos”, lembra ela.
A pesquisa Founders Overview 2024, realizada por meio do Sebrae Startups, em parceria com a ACE Ventures, e publicada no Startup Summit, mostra que 78% das startups brasileiras já estão empregando inteligência sintética em seus processos.
Entre os dias 14 e 16 de agosto, Florianópolis sediou o Startup Summit, maior evento brasileiro do ecossistema de startups. O evento é organizado pelo Sebrae e pela Associação Catarinense de Tecnologia (Acate).
*A jornalista viajou a convite do Sebrae para o Startup Summit 2024
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