A Starlink pediu permissão à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para carregar 7. 500 satélites na constelação de 4. 400 que cobre o Brasil. Se o município fizer isso, a operadora de Internet SpaceX quase triplicará sua capacidade no país.
A Anatel organiza agora uma consulta pública que vai até 31 de julho. Neste documento, o município se abre a sugestões e críticas da sociedade civil em relação à expansão da empresa fundada por Elon Musk no país. A consulta também aceita avaliações de concorrentes e especialistas.
(A consulta é o número 38, que pode ser feita no site da Anatel. Você pode acessar os documentos anexos e contribuir, desde que faça login com sua conta Gov. br. )
Os satélites Starlink em operação no Brasil operam nas bandas Ka e Ku. Os novos operariam nas bandas Ka, Ku e E, com as seguintes faixas de frequência:
As bandas, no contexto das comunicações via satélite, são como faixas rodoviárias: com capacidade e características de tráfego próprias. Vamos imaginar que os dados enviados pelo site Starlink viajam por uma dessas “rodovias espaciais”.
Cada organização tem características diferentes. As bandas Ka e E, por exemplo, oferecem mais capacidade de conhecimento, mas a preços mais altos e com menos política. A banda Ku oferece política e confiabilidade, mas carece de capacidade de transmissão de conhecimento.
Saiba Mais:
Dentro da banda, existem níveis de frequência expressos; De acordo com a analogia da rodovia, elas são como faixas de mão única. E a nomenclatura “descida” e “ascensão” é no sentido literal. E assim:
Em suma, os níveis de frequência garantem a organização da comunicação entre satélites e usuários.
Pedro Spadoni é jornalista formado pela Universidade Metodista de Piracicaba. Escreveu para sites, jornais e revistas. Hoje ele escreve para o Olhar Digital, escreve sobre (quase) tudo.