“Fomos expulsos da embaixada há 20 anos e estamos a seguir um processo judicial do qual saímos vitoriosos, mas eles não precisam de cumprir a decisão do tribunal”, disse o porta-voz do antigo comité de pessoal do Alto Comissariado britânico em Moçambique. Disse à Lusa Agostinho Pelembe no protesto no centro da capital moçambicana, Maputo.
Trata-se do pagamento de prestações sociais e deduções a um total de 108 ex-trabalhadores do sector da segurança da embaixada, reclamado num processo que remonta a 2005.
Ex-trabalhadores se aglomeraram do lado de fora da embaixada, cantando músicas e segurando cartazes com palavras como “somos cidadãos moçambicanos pedindo ajuda”.
“Há 20 anos houve um caso que decidiu a nosso favor. A embaixada teve a oportunidade de recorrer e já o fez, mas no seu recurso o Supremo Tribunal Federal manteve a decisão da primeira instância”, disse Agostinho.
A Lusa contactou a embaixada do Reino Unido em Maputo, que prometeu comentar o máximo possível.
A antiga comissão de trabalhadores diz que os protestos vão decorrer todas as terças-feiras, de forma pacífica, perto da sede do Alto Comissariado britânico, em Maputo, até que a instituição pague o que deve.
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