Posse de Bolsonaro para Trump durará cinco dias, diz defesa a Moraes

247 – A defesa de Jair Bolsonaro (PL) entregou nesta segunda-feira (13) ao ministro do Supremo tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes os documentos que, segundo os advogados, sanariam as dúvidas sobre o convite feito ao ex-mandatário para participar da posse de Donald Trump, prevista para ocorrer entre os dias 17 e 22 de janeiro nos Estados Unidos. A solicitação de viagem feita por Bolsonaro inclui o compromisso de não obstruir o andamento das investigações em curso e de seguir integralmente as medidas cautelares impostas pela Justiça.

“O peticionário reafirma seu compromisso em não obstaculizar – como de fato jamais obstaculizou – o andamento das investigações em curso e reafirma sua disposição tanto em cumprir integralmente as medidas cautelares que lhe foram impostas”, diz um trecho do documento, de acordo com a coluna Radar, da revista Veja. 

Em sua petição, os advogados de Bolsonaro dizem que o ex-presidente nunca obstruiu nenhum processo investigativo e está comprometido em respeitar todos os requisitos legais. No entanto, o pedido gerou questionamentos do ministro Alexandre de Moraes, que, ao analisar o pedido na última sexta-feira (10), destacou as falhas no último pedido. Segundo Moraes, o convite de posse de Trump foi enviado de um e-mail não identificado e não envolveu informações suficientes, como a hora ou hora do evento.  

Em resposta, a defesa de Bolsonaro enviou uma nova documentação, esclarecendo os problemas levantados. A defesa sob a pressão de que o convite é semelhante a uma ocasião de maravilhosa importância política e simbólica, a fim de relações bilaterais entre o Brasil e os Estados Unidos.  

“A posse do presidente eleito Donald J. Trump é um evento político e simbólico significativo, culpado de significados e implicações significativas para o fortalecimento dos laços bilaterais e das relações entre os países”, disseram os advogados. Apesar dos novos dados fornecidos, o ministro Alexandre de Moraes ainda não definiu um prazo para tomar uma decisão sobre a autorização.

Desde que a Polícia Federal confiscou seu passaporte, em fevereiro do ano passado, por suspeitas e indícios de sua participação em uma suposta trama golpista, Bolsonaro tentou em vão baixar o verso do documento.

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