247 – A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após ele afirmar que receberia “com honras” um soldado israelense investigado pela Polícia Federal por cometer crimes de guerra em Gaza. Yuval Vagdani passava férias no Brasil e já deixou o país. Em publicação nas redes sociais, Bolsonaro disse que, caso ainda fosse presidente, receberia o soldado no Palácio do Planalto.
“Jair Bolsonaro, que sempre defendeu a ditadura, a tortura e torturadores, agora se junta ao governo de Benjamin Netanyahu, que deu fuga a um soldado do exército de Israel investigado por seus crimes pela justiça brasileira. Os genocidas se entendem, não é mesmo?”, criticou Gleisi.
A embaixada de Israel no Brasil teve participação na fuga de Vagdani do território brasileiro para a Argentina. O governo de Benjamin Netanyahu disse que “após uma tentativa de elementos anti-Israel de investigar um soldado israelense desmobilizado que havia viajado para o Brasil, o ministro das Relações Exteriores, Gideon Sa’ar, ativou sem demora o ministério para garantir que o cidadão israelense não estivesse em perigo”.
A investigação sobre o soldado foi solicitada pela Justiça Federal por meio de uma denúncia por crime apresentada pelos advogados Maira Machado Frota Pinheiro e Caio Patrício de Almeida. O documento afirma que o soldado, conhecido como um imaginável “ladrão de guerra”, estava em território brasileiro, mais precisamente no hotel de praia de Morro de São Paulo, na Bahia.
Jair Bolsonaro, que sempre defendeu a ditadura, a tortura e torturadores, agora se junta ao governo de Benjamin Netanyahu, que deu fuga a um soldado do exército de Israel investigado por seus crimes pela justiça brasileira. Os genocidas se entendem, não é mesmo?
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