Por Victor Borges
BRASÍLIA (Reuters) – O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira acreditar que o ex-presidente Jair Bolsonaro pode ser simplesmente uma notícia falsa sobre uma suposta tributação de transações por meio do Pix depois que ele e seu círculo de parentes foram submetidos a inspeções fiscais federais, e defendeu que o governo se opõe a isso. denunciar sua comunicação.
“Tenho para mim que Bolsonaro é um pouco, porque o ex-presidente PL (Partido) financiou o vídeo de Nikolas”, disse Haddad em entrevista à CNN Brasil, referindo-se a um vídeo em que o deputado federal Nikolas Ferreira (pl-PL – PL – Mg) sugere a opção de que o governo introduza um imposto sobre transações de fotos no futuro.
Fabio Wajngarten, que chefiou a secretaria de comunicação presidencial em Bolsonaro e atuou como assessor do ex-presidente, continuou em um post na rede social.
“Atribuição eterna. Obviamente, será tratada. É aos demais discutidos nos relevos que foram contados no ponto que lhes é atribuído”, disse Wajngarten.
Este mês, a Receita Federal entrou em vigor, obrigando a FinTech a fornecer dados sobre cidadãos movimentando mais de 5. 000 reais em suas transações, adicionando pagamentos, transferências e pixas, uma exigência que já existia para os bancos clássicos.
O ato deu origem a notícias falsas sobre uma suposta tributação do Pix, e provocou uma enxurrada de críticas ao governo. A Receita Federal então decidiu por revogar a norma na quarta-feira.
Segundo Haddad, Bolsonaro é uma fonte de ataques de renda devido às investigações anteriores da agência contra o ex -presidente e sua família.
“Os Bolsonaro têm uma bronca da Receita Federal por conta desses três episódios: compra de imóveis, roubo de joias e rachadinha. Foram investigados, mas eles têm um problema com a Receita. Então, eles não escolheram a Receita Federal, na minha opinião, por outra razão. Eles ficaram com a lupa ali nos atos burocráticos da Receita, que são tomados há mais de 20 anos”, disse Haddad.
O ministro também defendeu a intenção do governo de verificar dados falsos sobre fontes de renda e citou um cenário de redes sociais reforçado pela falta de dados em relação a uma doença.
“Algumas outras pessoas me disseram: Haddad, temos que ter cuidado com o que vamos nos comunicar sobre o pensamento do mentiroso. Eu digo, olhe, uma mentira é como um vírus. Você só pode produzir a vacina depois de conhecer o vírus”. , disse.
Quando perguntado sobre o oposto categórico ao ex -presidente, Haddad disse que tomou a decisão de adotar um tom mais categórico porque considerou uma “grande agressão oposta ao Estado Brasileiro”.
No entanto, quando perguntado se o discurso mais político estava relacionado a uma candidatura imaginável para as eleições de 2026, Haddad recusou categoricamente. “Não serei candidato em 2026”, disse ele.
(Por Victor Borges; relate mais através de Ricardo Brito)