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Investigação de processo é pedido do governo brasileiro e do STF
Elijonas Maiado CNN, Brasília
A Justiça espanhola iniciou o procedimento de investigação para uma possível extradição do jornalista brasileiro Oswaldo Eustáquio, que tem mandados de prisão abertos por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).
O processo foi iniciado na semana passada e Eustáquio foi informado pelas autoridades espanholas. A análise inicial vê os termos do pedido de extradição brasileiro, para entender se há base legal pelas normas internacionais. Se sim, o caso segue ao governo espanhol. Caso não, é devolvido.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, pediu a extradição de Eustácio em outubro, a partir de um pedido da Polícia Federal. Ele está na Espanha e é foragido pela justiça brasileira, mas pediu asilo no país.
Como mostrou a CNN, o pedido de extradição já está nos planos da Polícia Federal (PF).
Após deixar o Brasil, Eustácio viajou pelo Paraguai, Argentina, Inglaterra e se estabeleceu na Espanha. No passado, ele negou à CNN que estava foragido e disse que não conseguiu extradição.
Neste caso, Eustáquio está sendo investigado junto com o blogueiro Allan Dos Santos por ameaças e corrupção de menores.
Ambos foram alvos dos mandados de prisão expedidos por intermédio de Moraes no dia 14 de agosto, mas, por estarem fora das portas do Brasil, a determinação do magistrado não pode ser cumprida. Sua filha é alvo de buscas e crises.
Em 2023, o adolescente já havia bloqueado uma conta bancária, suspeita de ter sido usada para transferir o orçamento para o blogueiro. Oswaldo Eustácio está foragido desde 2022, após ter sido preso após investigação de atos antidemocráticos.
Eustácio e Allan já haviam se oposto aos dois mandados de prisão, abrindo investigações como atos antidemocráticos e uma falsa investigação no Supremo.
Na quinta-feira (26), a CNN mostrou que a Polícia Federal informou, perante o Supremo Tribunal Federal, que 4 brasileiros, com mandados de prisão expedidos pelo STF e que estavam na Argentina, estão no Peru.
As informações foram repassadas pela Interpol e autoridades peruanas à PF no Brasil.
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