Desemprego é mentira pelo IBGE, diz Bolsonaro

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta sexta-feira (27 de dezembro de 2024) que a taxa de desemprego no Brasil, divulgada por meio do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é “uma mentira” da organização. A taxa trimestral encerrou novembro em 6,1%, a menor do país na série histórica iniciada em 2012.

Segundo o ex -diretor administrativo, esses dados não são usados ​​para consultar a economia brasileira. “Aquele que não está procurando trabalho, para o IBGE, é contratado. Todos que obtêm benefícios sociais, como a Família, têm um emprego. Há apenas um número muito pequeno de outras pessoas para saber se elas contratam ou não. E essa mentira é corroborada pelo fato de que o número de outras pessoas que solicitam o seguro de desemprego aumentou “, disse Bolsonaro ao vivo na rádio Auriverde Brasil.

A taxa de desemprego é calculada na Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua do IBGE. Considera em situação de desemprego aqueles que tentaram e não conseguiram encontrar trabalho no período analisado. Os que não estão empregados, mas não buscaram vaga, são considerados fora da força de trabalho e não entram no cálculo.

Há também a situação dos desalentados, pessoas que gostariam de trabalhar e estariam disponíveis, mas não procuraram trabalho por acharem que não encontrariam vagas e desistem de ingressar no mercado. Também são considerados fora da força de trabalho e não entram no cálculo do IBGE.

Esse método é seguido pelo IBGE desde o início da PNAD, em 2012. Ou seja, foi o mesmo governo utilizado por Bolsonaro (2019-2022). Siga a definição e os conselhos da OIT (Organização Internacional do Trabalho). Em relação ao Bolsa Família, o programa não exige que o beneficiário esteja desempregado para obter o auxílio.

O IBGE também explica que o recebimento de outros programas sociais, como o BPC (Benefício de Prestação Continuada) e o seguro desemprego, não tem correlação direta com a ocupação ou desocupação. Os beneficiários, segundo o órgão, podem ser classificados como parte da força de trabalho (como ocupados ou desocupados) ou como fora da força de trabalho.

Há casos em que beneficiários de seguro desemprego trabalham informalmente, por exemplo, como motorista de aplicativo ou no comércio ambulante. Dessa forma, são classificados como ocupados pelo IBGE.

Também há a possibilidade de beneficiários do programa seguro desemprego não estarem ocupados e não terem tomado providência efetiva para conseguir trabalho. Portanto, são classificados como “fora da força de trabalho”.

Veja as duras divisões do mercado de trabalho acompanhadas pelo IBGE:

A taxa de desemprego no Brasil foi de 6,1% no trimestre encerrado em novembro. Este é o menor ponto de desemprego do país da série histórica, iniciada em 2012. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicou o resultado nesta sexta -feira, 27 de dezembro. Aqui está o relatório completo (PDF – 642 KB).

Segundo o Instituto, a taxa de desemprego diminuiu face ao último trimestre (junho a agosto), onde foi de 6,6%. Em relação ao mesmo período do ano passado (7,5%), diminuiu 1,4 pontos percentuais em valores absolutos. , o Brasil teve mais 6,8 pessoas procurando emprego entre setembro e novembro. Este é o menor número de desempregados desde o final do trimestre, em dezembro de 2014.

A população desocupada caiu 7,0% em comparação com o trimestre anterior, o que representa uma diminuição de 510 mil pessoas. Em 1 ano, o número de desempregados recuou 17,5%, ou 1,4 milhão de brasileiros.

O conhecimento é do PNAD Contine (a Pesquisa Nacional continua através da pesquisa doméstica), que publica conhecimento sobre o mercado de trabalho duro mensalmente.

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