Bolsonaro chama Trump, Musk e Zuckerberg em uma entrevista ao New York Times

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que o convite que diz ter recebido para a posse de Donald Trump o emocionou tanto que “não tomaria mais o Viagra”. Ally reeleito, marcado para sábado 20 anos, e disse que “pediu a Deus” a possibilidade de “abraçar o aliado reeleito” nos Estados Unidos.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quinta-feira, 16, a devolução do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O documento se encontra retido como medida cautelar da investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

A entrevista ao jornal dos EUA foi dada antes da decisão do STF.

Desde fevereiro do ano passado, Bolsonaro não pode deixar o país devido à retenção de seu passaporte. A medida ocorreu como um componente de investigações semelhantes ao seu suposto envolvimento em um plano de golpe.

O ex-presidente, entretanto, nega envolvimento direto e criticou as acusações, afirmando ao jornal estar “sendo vigiado o tempo todo”. Ele também classificou sua inelegibilidade decretada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030 como um “estupro da democracia”. Ao jornal, ele afirma que não está preocupado em ser julgado, mas sim, com “quem vai me julgar”, em referência à Alexandre de Moraes.

Na entrevista, o ex -presidente também elogiou o CEO da Meta Mark Zuckerberg e o proprietário de X, Elon Musk, dizendo que “luta contra a censura” e que “as redes sociais tomam as eleições de decisão”.

Também afirmou estar satisfeito com a postura de Zuckerberg, que recentemente anunciou o encerramento da moderação de conteúdo nas plataformas da Meta – Instagram, Facebook (NASDAQ:META), Threads e WhatsApp. “Estou gostando do Zuckerberg. Bem-vindo ao mundo das pessoas boas, da liberdade”, declarou.

Os advogados de Bolsonaro pressionam para que o convite para a posse de Trump seja devidamente comprovado. Apesar disso, a PGR afirma que não é essencial. O procurador-geral Paulo Gonet disse que o passaporte do ex-presidente foi negado por “razões de ordem pública” e que a viagem, por sua vez, não atendia ao interesse público. A PGR disse que Bolsonaro precisa participar da ocasião para “satisfazer interesses pessoais”.

História

Desde fevereiro de 2024, 4 pedidos da defesa do ex-presidente para recuperação do documento foram negados pelo Supremo, defesa existente.

A primeira negativa ocorreu após o documento ser apreendido pela Polícia Federal em fevereiro de 2024, na Operação Tempus Veritatis.

Em março de 2024, Bolsonaro solicitou a devolução do documento, afirmando ter sido convidado pelo primeiro-ministro israelense Binyamin Netanyahu para visitar o país em maio. O pedido foi negado.

A defesa do ex-presidente voltou a pedir o documento de volta, por meio de recurso, no mês seguinte. Em outubro, a Primeira Turma do STF manteve, por unanimidade, a retenção do documento.

Chegou aqui na semana passada o novo pedido para que o ex-presidente compareça à posse do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Moraes então pediu que o ex-presidente aparecesse na lista de convidados da cerimônia.

Em resposta, a defesa do ex-chefe do Executivo federal apresentou uma série de capturas de tela para provar que o endereço do remetente está registrado com o mesmo domínio da equipe responsável pelo comitê do republicano. A Procuradoria-Geral da República (PGR) foi contrária à devolução do passaporte.

O ex-chefe do Executivo foi indiciado ao final das investigações sobre tentativa de golpe. Segundo a PF, enquanto presidente, Bolsonaro “planejou, atuou e teve o domínio” de uma tentativa de reversão do resultado das urnas em 2022. Mais 39 pessoas, entre ex-ministros de Bolsonaro e militares de alta patente, foram indiciados pela PF.

A apreensão do passaporte procura impedir que o ex -presidente fugisse do país para a progressão da educação de Tortcium. Na decisão de quinta -feira, Moraes sob a pressão de que havia uma opção de que “Bolsonaro” tivesse tentado fugir “para emprestar a aplicação do pedido de lei de Crook”. O ex -presidente já disse em entrevistas que se sente “perseguido” através do tribunal e não descarta refúgio seguro em uma embaixada.

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