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16/01/2025 14h48, atualizado em 16/01/2025 22h02
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro comparecerá à posse de Donald Trump, nos Estados Unidos (EUA). Eles se posicionaram durante transmissão ao vivo da revista Oeste no início da tarde desta quinta-feira (16/01). O ex-presidente foi convidado para o evento, mas seu passaporte foi confiscado pela via judicial e seu pedido de retorno foi rejeitado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Na manhã de sábado, aqui no aeroporto de Brasília, tem voo para os Estados Unidos e minha esposa vai passar por lá. “Ela me convidou”, disse Bolsonaro em entrevista ao programa Faroeste no Brasileira.
Na manhã de quinta-feira, o ministro Alexandre de Moraes rejeitou o pedido de Bolsonaro para comparecer à posse de Donald Trump nos Estados Unidos. A ocasião está marcada para a próxima segunda-feira (20/01). Na entrevista, Bolsonaro deu a entender que ainda recorreria da decisão monocrática de Moraes, mas entrou em detalhes.
“Ele [Trump] tem um carinho para comigo. Ele gostaria de apertar a minha mão também, senão não teria me convidado. Parece que foram cinco chefes de Estados convidados, e eu não sou chefe de Estado. Não estou indo para festa de batizado da filha ou da neta de ninguém, é um evento de posse da maior democracia do mundo”, afirmou durante a entrevista.
Bolsonaro ainda afirmou que os advogados irão recorrer da negativa de Moraes. “O que nós queremos é que o Supremo… se porventura esse recurso for julgado, que seria por uma Turma, que seja julgado com a devida isenção”, destacou.
Nessa decisão, Moraes rejeitou o pedido da defesa do ex-presidente para que seu passaporte fosse devolvido, ainda que temporariamente. O documento foi apreendido em março do ano passado pela Polícia Federal (PF), seguindo determinação de Alexandre de Moraes.
A apreensão do passaporte se deu no âmbito das apurações de uma trama golpista que teria ocorrido nos bastidores do governo Bolsonaro. O ex-presidente e mais outras 39 pessoas foram indiciados pela PF por uma suposta participação no plano para decretar um golpe de Estado no Brasil.
O relatório elaborado por meio da autoridade policial foi encaminhado ao STF, que encaminhou as conclusões da PF à Procuradoria-Geral da República (PGR). Como resultado, espera-se que a organização produza um relatório nas próximas semanas.
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