O fraudador Celso Sánchez Vilardi assumiu oficialmente nesta quinta-feira, 9, a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas instâncias em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF), atualizará o advogado Paulo Cunha Bueno, que liderou a defesa do primeiro. presidente Bueno Sin No entanto, continuam a se apresentar como parte da equipe de defensores de Bolsonaro.
Formado em Direito e mestre em Direito Processual Penal pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), Vilardi é especialista em teoria processual. Foi coordenador e atualmente é professor do curso de pós-graduação em Direito Penal Econômico da Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas de São Paulo (FGV/Direito).
Acusado pela Polícia Federal dos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, Bolsonaro aguarda provável indiciamento da Procuradoria-Geral da República (PGR) por conspiração contrária à fórmula democrática do país para si. de imputações perante a Suprema Corte.
Como o Estadão mostrou, a PGR pretende registrar mais de uma denúncia no STF contra os outros 40 réus na investigação golpista. A ideia é dividir as acusações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno. e outros 37 envolvidos no caso segundo os “núcleos” da organização criminosa, mas não necessariamente com os chamados utilizados pela PF para chamar esses grupos.
O novo advogado ainda enfrentará a defesa no caso de venda ilícita de joias presidenciais, que levou ao indiciamento do ex-presidente pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Outro caso que está perto de ser concluído é o que investiga um plano para falsificar cartões de vacinação Covid-19. Em março, Bolsonaro e outras 16 pessoas foram acusadas de crimes de organização criminosa e introdução de falso conhecimento no sistema do Ministério da Saúde. Em abril do ano passado, Moraes atendeu a um pedido da PGR e determinou que a PF investigasse mais, que em breve será encerrada.
Em janeiro de 2024, a PF cumpriu mandado de busca e apreensão na casa de férias do ex-presidente em Angra dos Reis, no litoral do Rio, no âmbito da operação que apura as ligações de Carlos Bolsonaro (Republicanos), vereador da capital fluminense e filho do ex-presidente, em suposto esquema de espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
O principal alvo dessa ofensiva foi o ex-diretor da Abin na gestão Bolsonaro e hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). A investigação se debruça sobre a suspeita de que a Abin teria sido usada ilegalmente para atender a interesses políticos e pessoais de Jair Bolsonaro e de sua família.
No passado, a PF descobriu que a empresa era uma fórmula de espionagem israelense para monitorar os ministros do STF e as partes conflitantes do governo do então presidente. A investigação visa alegados crimes de organização criminosa, interceção de comunicações telefónicas, informáticas ou telemáticas sem autorização judicial, ou para fins não previstos na lei.
Está em curso no STF um inquérito secreto que apura notícias falsas e ataques não públicos do ex-presidente contra ministros do Supremo. O procedimento é relatado por Alexandre de Moraes.
Outra investigação em andamento no STF é se Bolsonaro e outros governos vazaram documentos confidenciais da investigação sobre ataques a ministros do tribunal. O procedimento foi aberto a pedido do presidente do STF, Luís Roberto Barroso, em agosto de 2021.
Enquanto era presidente, Bolsonaro substituiu 4 vezes o comando da Polícia Federal. O STF abriu inquérito para apurar se esses ajustes foram feitos com o objetivo de beneficiar os jovens do ex-presidente e seus aliados na investigação.