A Organização Mundial de Saúde (OMS) decidiu, esta quinta-feira, 23 de janeiro, não declarar, por enquanto, emergência internacional face ao surto de coronavírus detetado na cidade de Wuhan, no centro da China, que já provocou 18 mortes e mais de 600 infetados (reportados), dentro e fora do país.
Na China continental, é diagnosticado com 603 casos, seguidos de Tailândia (04 casos), Macau (02), Hong Kong, Taiwan, Japão, o Cinto Sul e os Estados Unidos da América (todos com um caso).
Na mensagem publicada no seu site oficial, a OMS explica que o comité de emergência formado por médicos especialistas de vários países e reunido estes dias em Genebra considerou ser “demasiado cedo” lançar um alerta internacional para o vírus “2019 – nCoV”, que causa pneumonias virais.
Apesar disso, a OMS admite a possibilidade de voltar a convocar o comité para discutir novamente essa possibilidade e a implementação de medidas preventivas a nível global, daí recorrentes.
A UE eleva o nível de risco
Em contrapartida, o Centro Europeu de Controlo de Doenças elevou para ‘moderado’ o risco de contágio na União Europeia (UE) do coronavírus
“O Centro Europeu de Prevenção e Controlo de Doenças [ECDC, na sigla em inglês] está a monitorizar a situação e a realizar avaliações rápidas de risco, tendo verificado na mais recente, feita na quarta-feira, que há uma probabilidade ‘moderada’ de se verificarem casos na UE no Espaço Económico Europeu”, informa o executivo comunitário em resposta escrita enviada à agência Lusa.
Também o governo do Luxemburgo emitiu hoje um comunicado com as medidas que estão a ser tomadas para prevenir os efeitos do surto do coronavírus e uma eventual propagação ao Grão-Ducado.
O Ministério da Saúde deixa uma série de recomendações a médicos, profissionais dos setores de transportes e mobilidades, viajantes e população, em geral, sobre como prevenir e atuar perante o surgimento de sintomas, relacionados com o coronavírus, como febre, tosse e dificuldades respiratórias.
Ver aqui as recomendações da Direcção de Saúde.
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