Tesouro direto: as taxas de títulos públicos indexados a inflação, sobem com aversão ao risco no exterior

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SÃO PAULO – As taxas dos títulos públicos indexados à inflação e negociados no Tesouro Direto, programa que possibilita a compra e venda de papéis por investidores pessoas físicas por meio da internet, voltaram a subir na tarde desta terça-feira (21).

No ambiente externo, o clima permanece o de aversão ao risco, com a confirmação do governo chinês do “Vírus de Wuhan”, que já matou três pessoas e contaminou mais 200. À tarde, o Centro de Controle de Doenças dos EUA informou o primeiro caso em território americano: um turista chinês que foi diagnosticado com o coronavírus na cidade de Seattle, costa oeste do país.

Ainda nos Estados Unidos, o Senado começou hoje a julgar se o presidente Donald Trump será ou não afastado do cargo. O processo de impeachment foi aprovado pela Câmara dos Deputados no fim do ano passado e se baseia na acusação de que o presidente americano tenha cometido abuso de autoridade ao pedir ao presidente eleito da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que investigasse seu adversário político, Joe Biden, do Partido Democrata.

Na Ásia, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de Hong Kong de Aa2 para Aa3, por conta dos protestos que já duram mais de seis meses.

Por aqui, investidores acompanharam as falas do ministro da Economia Paulo Guedes no Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. Guedes destacou cortes de despesas e disse que o Brasil crescerá um ponto percentual a mais por ano.

Comparou a economia brasileira com uma “grande baleia de dimensões continentais”, e disse que o governo está “eliminando os arpões que conseguiram crescimento” do país, citando a falta de controle fiscal.

No Tesouro Direto, o título indexado à inflação com vencimento em 2024 pagava 2,43% ao ano, ante 2,42% a.a. na abertura do dia. O investidor podia aplicar uma quantia mínima de R$ 59,13 (recebendo uma rentabilidade proporcional à aplicação), ou adquirir o título integralmente por R$ 2.956,76.

Os papéis com vencimentos em 2035 e 2045, por sua vez, ofereciam um prêmio anual de 3,50%, ante 3,49% ao ano anteriormente.

Entre os títulos prefixados, contudo, as taxas caíam. O papel com prazo em 2025 pagava 6,33% ao ano, ante 6,41% a.a. mais cedo. Já o retorno do Tesouro Prefixado com juros semestrais 2029 cedia de 6,80% para 6,74% ao ano.

Confira os preços e comissões de valores disponíveis no Tesouro Direto:

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O Tesouro Direto é considerado a opção de investimento com o menor risco no Brasil e com ampla acessibilidade, dado o investimento mínimo a partir de R$ 30. Outra vantagem do programa diz respeito à liquidez, com a possibilidade de recompra diária dos títulos públicos pelo Tesouro.

O investidor pode aplicar em títulos públicos diretamente pelo site do Tesouro, se cadastrando primeiro no portal e abrindo uma conta em uma corretora, como a Rico Investimentos, por exemplo, para intermediar as transações. Atualmente, a maior parte das instituições financeiras habilitadas a operar no programa não cobra taxa de administração.

O único custo obrigatório que recai sobre o investimento em títulos públicos pelo Tesouro Direto corresponde à taxa de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos, cobrada semestralmente no início dos meses de janeiro e de julho.

Entenda tudo sobre Treasury Direct nesta guia completo:

 

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