Os blocos econômicos são uma burocracia de cooperação entre países com interesses comuns, que buscam identificar relações industriais favoráveis, reduzir impostos e expandir a indústria estrangeira. Essas organizações desempenham um papel muito importante na economia global, tendo um efeito direto nos investimentos e finanças não públicos.
Neste artigo exploraremos a importância dos blocos econômicos e como eles influenciam as decisões monetárias, oferecendo uma revisão abrangente deste tema básico para o comércio exterior.
Os blocos econômicos são integrações entre países que visam vender a indústria entre os membros por meio de acordos alfandegários e impostos não incomuns.
Estes bloqueios tendem a promover o progresso económico dos demais envolvidos e são fruto do processo de globalização, com maior integração entre os países.
Além disso, os blocos económicos são responsáveis por grande parte da integração económica entre os países membros, fortalecendo os seus laços e permitindo o comércio externo.
A história dos blocos económicos remonta ao século XX, quando as nações começaram a procurar tácticas para as suas economias e a desenvolver a sua influência no estrangeiro através da cooperação regional. Este conceito ganhou destaque após a Segunda Guerra Mundial, quando o desejo de divulgar a paz e a estabilidade tornou-se uma prioridade.
Um dos primeiros blocos econômicos da União Europeia, criado em 1957 com o Tratado de Roma. Inicialmente, a UE pretendia promover a integração económica entre os seus membros para evitar conflitos e promover o desenvolvimento mútuo. Com o tempo, a UE expandiu seu escopo, abrangendo questões políticas, sociais e ambientais, tornando-se um dos blocos mais influentes do mundo.
Outro exemplo é o Mercado Comum do Sul (Mercosul), criado em 1991 por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Este bloco económico visa facilitar a indústria e a cooperação entre os seus membros, além de promover a integração regional e fortalecer a posição destes países no cenário global.
Em suma, os blocos econômicos surgiram como uma reação à necessidade de cooperação e fortalecimento mútuo entre as nações. Ao longo da história, eles desempenharam um papel na promoção do comércio, expansão econômica e estabilidade regional. Com o tempo, essas organizações evoluíram e se tornaram atores no cenário externo, moldando as relações econômicas e políticas entre os países.
Os blocos econômicos servem para garantir a cobertura e a competitividade no mercado externo de uma organização de países membros.
Nesse sentido, para que sejam sustentáveis, a formação de blocos econômicos se estende a todos os países.
Dessa forma, os países menos evoluídos do bloco econômico têm a oportunidade de fazer negócios bem-sucedidos com países mais evoluídos, buscando o desenvolvimento regional.
Além disso, os blocos económicos aumentam a produtividade entre si, facilitando as regras industriais. Porém, é obrigatório avaliar o cenário de cada país dentro de um bloco econômico, pois todos terão que obter vantagens de uma forma ou de outra.
Por exemplo: o Brasil é produtor de soja e a Argentina de vinhos. Portanto, ao concentrar todos os seus recursos na produção de soja, o Brasil pode fazê-lo da maneira mais barata e produtiva possível. O mesmo acontece com a Argentina em termos de vinhos.
Por fim, ao definir tarifas não incomuns para seus produtos no mercado externo, a Argentina ganha competitividade nas exportações de vinho e o Brasil nas exportações de soja, enquanto o país recebe esses produtos com impostos mais baixos.
Isso estimula a expansão econômica dos países relacionados, que é para todos.
Os principais blocos econômicos surgiram no final da Segunda Guerra Mundial, em um momento em que vários países estavam em situações econômicas complexas e complicadas.
Assim, os principais blocos do global podem ser destacados:
O USMCA é um acordo industrial entre os Estados Unidos, o México e o Canadá, que entrou em vigor em julho de 2020 e substituiu o NAFTA.
Os principais ajustes vêm com novas regulamentações sobre indústria virtual, proteção de ativos intelectuais, trabalho, meio ambiente e indústria de produtos automotivos.
O objetivo é reduzir a burocracia e as barreiras industriais, incentivando a indústria e o investimento. Para entrar em vigor, o acordo passou por uma série de negociações e mudanças e foi ratificado pelos governos dos 3 países.
O Mercosul (Mercado Comum do Sul) é um bloco flexível de integração econômica, aduaneira e industrial entre cinco países sul-americanos.
Os atuais membros do Mercosul são: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. No entanto, outros países participam, embora com menos privilégios e tarefas para os países membros.
O tratado que cria o bloco estabelece que o objetivo do Mercosul é promover a flexibilidade da indústria entre os países membros, bem como a movimentação adequada de mercadorias, pessoas e moedas.
A União Europeia (UE) é o bloco econômico e político europeu composto por 28 países, 19 dos quais usam o euro como moeda e, portanto, compõem a zona do euro.
No entanto, alguns países fazem parte da União Europeia e ainda adotam o euro como moeda oficial.
A União Europeia é um conceito nascido após a Segunda Guerra Mundial, com o objectivo de alcançar a paz e o progresso económico na região.
APEC é um acrônimo para Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, que pode ser traduzido livremente como Cooperação Econômica Ásia-Pacífico. O seu objetivo é criar um domínio industrial flexível entre 20 países de outros continentes.
Basicamente, a cooperação funciona como um bloco económico que engloba outras 21 nações. Estes vêm com países da Ásia, Oceania, América do Norte, América Central e América do Sul.
Finalmente, a CEI é o acrônimo para Comunidade de Estados Independentes e reúne o número máximo de repúblicas que eram membros da União Soviética.
O principal objetivo deste bloco é criar uma fórmula de defesa econômica entre as nações da antiga União Soviética.
A ASEAN é um bloco formado pelos países do Sudeste Asiático e estabelecido em 1967, com o objetivo central do progresso socioeconômico da região.
Para isso, a organização busca promover a estabilidade política na região, expandir a agricultura e o setor comercial e inspirar investimentos em educação.
Entre os países membros estão Tailândia, Vietnã, Filipinas e Cingapura. Todos os países do bloco usam um estilo cooperativo para prosperar economicamente.
A OPEP é necessariamente uma organização cujo objetivo é o interesse dos países produtores e exportadores de petróleo.
Entre esses países estão os do Oriente Médio, mas países como Venezuela, Angola, Guiné Equatorial e, mais recentemente, a Rússia também aderiram ao bloco, resultando na criação do Array da OPEP.
A força da OPEP no mercado petrolífero reside no facto de os seus países membros possuírem 79,4% das reservas mundiais desta mercadoria.
Ao cuidar dos interesses dos países membros no que diz respeito ao comércio mundial de petróleo, é culpado de ditar a direção da produção e, portanto, o valor de um barril de petróleo.
Criado na década de 1970, o bloco é formado por países como Hong Kong, Cingapura e Taiwan, os principais centros da economia asiática e que constituem uma porcentagem do mercado global de geração.
Focado na atração de investimentos estrangeiros para financiar projetos de exportação dos países, o bloco cresceu especialmente nos anos 2000, acelerando o processo de progressão do setor comercial e tecnológico.
Por isso, e graças ao calendário comercial dos países membros, o bloco tem um dos resultados da expansão do PIB, que girou em torno de 6% ano a ano nas últimas três décadas.
A Comunidade Andina de Nações, também conhecida como CAN ou Pacto Andino, é um bloco econômico formado em 1969 através dos países da América do Sul, rumo ao progresso integral, equilibrado e autônomo através da integração andina.
Atualmente, a AFCON é formada por 4 países: Bolívia, Colômbia, Equador e Peru.
O Pacto Andino foi criado por meio do Acordo de Cartagena em 1969 e, a partir de 1996, os países membros explicitaram reformas na organização do bloco, que passou a funcionar sob a convocação da Comunidade Andina.
A CAN visa basicamente promover o progresso econômico, social e cultural dos países membros, por meio da integração andina e da cooperação regional.
A Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) é um bloco económico constituído por países da região sul do continente africano.
Fundada em 1992, a SADC tem como objectivo promover o progresso económico, social e cultural dos países membros, bem como promover a paz e a segurança na região.
Os membros da SADC são: Angola, Botswana, Comores, República Democrática do Congo, Eswatini (Suazilândia), Maurícias, Lesoto, Madagáscar, Malawi, Moçambique, África do Sul, Namíbia, Seychelles, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabué.
A SADC é uma organização regional que procura assegurar o bem-estar económico e social dos países membros, através da integração económica e da cooperação em áreas como a agricultura, pescas, turismo, energia, ciência e tecnologia, entre outras.
Há outros blocos econômicos, que evoluem de acordo com sua maturidade econômica e a integração política dos países membros. Eles podem ser dos seguintes:
Em primeiro lugar, na zona industrial flexível, o desagravamento ou isenção fiscal global é estabelecido entre os países membros desses blocos econômicos.
Além disso, a medida mais comum é reduzir a fonte das alíquotas do imposto de renda. No entanto, também é possível removê-lo completamente.
Assim, isso leva a uma maior competitividade nas economias dos países e leva a uma diminuição na produção para o consumidor final.
Além disso, permite que o país concentre seus recursos nas áreas da economia onde possui maior produtividade. Isso está diminuindo porque outros espaços serão atendidos por países que são mais produtivos nesses espaços.
A união aduaneira, além do comércio flexível, implementa tabelas de preços para fazer negócios com países que não são membros dos blocos económicos.
Por exemplo: Brasil e Argentina poderiam, em uma solução dentro do Mercosul, definir uma tarifa única para a indústria com a Europa.
Este mercado habitual é o resultado de um acordo entre uma organização de países para aplicar as mesmas tabelas de preços e procedimentos, criando assim uma associação industrial. O objetivo é facilitar essas transações económicas para todas as partes interessadas e, portanto, para a organização como um todo.
Portanto, a principal evolução do mercado comum é permitir a livre circulação de capitais e pessoas entre os países membros.
No entanto, para chegar a este ponto de integração económica, é necessário um elevado grau de proximidade legislativa.
A união monetária é uma união entre dois ou mais países para criar uma moeda única entre eles.
Portanto, com a adoção da mesma moeda, uma política financeira única será criada como um único banco central culpado de regular todo o sistema financeiro.
Finalmente, nesta fase, além do movimento frouxo, existe o status quo de uma moeda única. O exemplo são os países que adotam o euro como moeda local. Neste caso, as decisões são tomadas através de um órgão centralizado, no caso do euro, este é o Banco Central Europeu.
A União Europeia também tem uma fórmula legislativa comum que transcende a lei local do país, com seu próprio parlamento e tribunal, mas sem poder executivo.
Os blocos económicos são alianças regionais que visam a cooperação económica entre países. Estas organizações oferecem muitos benefícios, mas também enfrentam desafios significativos.
Analisaremos os principais benefícios e desbenefícios dos blocos econômicos, oferecendo uma visão global deste tema para entender o comércio exterior.
Benefícios dos blocos econômicos:
Os blocos econômicos anunciam a liberalização da indústria entre seus membros, por meio da redução das barreiras tarifárias e não tarifárias. Isso facilita a movimentação de bens e serviços, estimulando a expansão da indústria e o investimento entre os países.
A cooperação dentro dos blocos económicos fortalece a posição dos países membros no mercado externo. Ao negociarem em conjunto, os países podem garantir maiores acordos industriais com outras regiões e países, expandindo a sua competitividade global.
Os blocos económicos promovem a integração económica e política entre os países membros. Esta maior integração ocorre num ambiente propício à progressão de ligações efectivas, facilitando a indústria intrarregional e estimulando o crescimento económico.
Desvantagens dos blocos:
Os países que são membros de blocos económicos podem ter interesses divergentes em determinadas questões, tais como política agrícola, políticas industriais e acesso ao mercado. A reconciliação destas diferenças pode ser complicada e gerar tensões entre os países participantes.
Aderir a um bloco económico significa abrir mão de alguma soberania nacional em termos de tomada de decisões económicas. Alguns críticos dizem que isto pode simplesmente restringir a autonomia dos países membros para definirem as suas políticas económicas e industriais de acordo com as suas necessidades expressas.
As vantagens dos blocos económicos possivelmente seriam distribuídas de forma desigual entre os países membros. Alguns países provavelmente obteriam mais vantagens do que outros devido às suas estruturas económicas, capacidade de produção e mercados.
O funcionamento de um bloco económico envolve a criação de estruturas e estabelecimentos complexos para coordenar as atividades dos países.
Como observamos até agora, os blocos econômicos são estruturas atraentes para países que precisam ou facilitam negociações.
Afinal, este tipo de integração tem vários efeitos práticos nas finanças dos países e, em determinadas situações, pode tê-los independentemente de a economia de um país crescer ou não.
Nesse sentido, destacam-se 4 temas dessa influência.
A forma como o bloco económico prepara o domicílio fiscal das empresas é importante, pois é nesta área que se definem os problemas fiscais que as empresas terão de suportar.
Ou seja, dependendo da estrutura, a empresa provavelmente pagaria mais ou menos impostos.
Isso é essencial quando a empresa define um local para suas operações, pois, dependendo dos impostos cobrados, dados corporativos importantes, como EBITDA e lucro líquido, são afetados.
Em blocos económicos mais estruturados, como a União Europeia, a aplicação de uma moeda não invulgar tende a este tipo de câmbio à escala global.
Em outras palavras, a boa sorte dessa moeda no bloco econômico reflete seu impacto global.
Além disso, em outros blocos econômicos, como o NAFTA, o modo de vida desse acordo serve para fortalecer a influência das moedas globais, especificamente o dólar americano, ou para melhorar as negociações entre países de outras potências econômicas.
Enquanto, em blocos menos estruturados, como a CEI, as moedas dos países sofrem maiores oscilações, além de não serem “globais”.
O bloco económico é também um meio de dar força ou não às moedas.
Esta é uma das questões mais complexas do bloco económico, afinal a estabilidade entre os países que pertencem a este esquema tende a estender-se a todo o bloco;
Por exemplo, digamos que dois países da APEC estejam passando por uma crise diplomática. Este tipo de integração afectará financeiramente e, em alguns casos, politicamente todo o bloco económico.
Além disso, para que haja compatibilidade de blocos, cabe ao país respeitar uma série de regulamentos e normas.
Destaca-se também que existem contextos em que o Estado necessita de atrair empresas, com o objetivo de criar emprego e dinamizar a economia, razão pela qual são apresentados incentivos fiscais para atrair novas marcas.
Por exemplo, nos países do Mercosul não é incomum que multinacionais encerrem as suas operações num país e as suas atividades noutro, especialmente devido a incentivos fiscais.
Quando se trata de blocos económicos, a principal vantagem, especialmente para os países mais pequenos, é a maior competitividade no mercado.
Isso porque ao aderir a um bloco, os preços de importação e exportação tendem a cair significativamente, incentivando a circulação de pessoas e mercadorias entre os países.
Com tarifas reduzidas, os fabricantes que necessitam de tecidos crus importados têm um incentivo para importar dos membros da organização, reduzindo os seus preços e permitindo margens de lucro mais elevadas.
Por outro lado, para fabricantes ou empresas que não têm vantagens competitivas dentro do bloco, o alívio nas tabelas de preços facilita o download de produtos de outros países.
Essa facilidade tem efeito direto sobre as empresas, gerando ondas de falências e fechamentos de indústrias menos competitivas nos países membros do bloco. Afinal, graças aos incentivos fiscais, as empresas podem pagar menos impostos.
Você tem dúvidas sobre bloqueios econômicos? Comente abaixo