Um ataque cibernético deixou os sistemas fora de serviço na madrugada desta sexta-feira (19). Em todo o mundo, atrasos em voos e interrupções nos sistemas bancários, de comunicação e de emergência. No Brasil, os bancos enfrentam instabilidade e os voos podem sofrer atrasos.
As aplicações de alguns bancos e fintechs encontraram interrupções aqui. As reclamações marcaram a página online do Downdetector e marcaram as redes sociais. Em relação aos voos, as companhias aéreas Azul e Latam, entrevistadas pela CNN Brasil, disseram que o apagão cibernético pode causar atrasos pontuais (quase 1. 400 voos já foram cancelados em todo o mundo).
Entre os bancos discutidos no Downdetector estão: Banco Pan, Bradesco, Neon e Next. No caso do Bradesco, o banco mostrou ao G1 que seus canais virtuais não estavam disponíveis devido à interrupção cibernética.
A nota do Bradesco ao site também informou o seguinte: “Equipes estão atuando para a regularização o mais breve possível. Os terminais de autoatendimento do banco funcionam normalmente”.
Abaixo seguem exemplos de postagens (algumas sérias, outras engraçadas) no X (antigo Twitter) sobre o tema, coletadas via Olhar Digital:
Saber mais:
Em relação aos voos, o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, informou ao X que a sexta-feira amanheceu com registros de transtornos nos aeroportos causados pelo apagão cibernético.
No entanto, a Azul informou à CNN que alguns voos possivelmente seriam atrasados “devido ao serviço intermitente de fórmula de controle global de reservas”. A corporação também expressou qualquer inconveniente.
A Latam seguiu uma linha de raciocínio. Por um lado, a nota da empresa indicava que as suas operações não foram afetadas pela interrupção, mas alertava os passageiros que a avaria poderia causar “alguns atrasos” nos voos.
Por sua vez, a Gol informou ao canal que suas operações e sistemas foram afetados pelo apagão cibernético na madrugada desta sexta-feira.
Pedro Spadoni é jornalista formado pela Universidade Metodista de Piracicaba. Escreveu para sites, jornais e revistas. Hoje escreve para o Olhar Digital, escreve sobre (quase) tudo.