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17/12/2024 06:25, atualizado 17/12/2024 10:28
O chefe da defesa nuclear russa, tenente-general Igor Kirillov, morreu em um suposto ataque a bomba na terça-feira, 17/12, em frente a uma construção na Ryazansky Prospekt, a poucos quilômetros do Kremlin.
A explosão foi causada por um dispositivo escondido dentro de um patinete elétrico, segundo informou o comitê investigativo do país. Um assistente de Kirillov também foi morto, de acordo com informações do jornal britânico The Guardian.
Veja a imagem:
O ataque ocorre um dia depois de a Ucrânia ter acusado o general de armas químicas proibidas em território ucraniano, segundo o Kyiv Post.
Kirillov sobre a taxa de cobertura de radiação química e biológica das forças russas. Investigadores russos abriram uma investigação sobre as duas mortes, disse a porta-voz do comitê de investigação, Svetlana Petrenko.
“Investigadores, especialistas forenses e agentes estão no local”, disse ele em comunicado. “Estão sendo realizadas atividades investigativas e estudos para identificar todos os casos relacionados a esse crime”.
O assassinato de Igor Kirillov foi uma “operação especial” realizada através dos serviços de segurança da SBU da Ucrânia, disse uma fonte a agências de notícias estrangeiras.
“A liquidação do tenente-general Igor Kirillov, chefe das tropas de defesa radiológica, química e biológica das Forças Armadas russas, é uma operação especial da SBU”, disse ele.
Kirillov foi condenado à revelia por um tribunal ucraniano em 16 de dezembro por empregar armas químicas proibidas na operação militar russa na Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022.
A segurança ucraniana disse ter registado mais de 4. 800 utilizações de armas químicas no campo de guerra desde fevereiro de 2022, incluindo granadas de guerra K-1.
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