Os 3 partidos que lideram a corrida às eleições nacionais na Alemanha formalizaram no sábado (11 de janeiro de 2025) os candidatos que apresentarão ao Executivo.
Novas eleições antecipadas foram convocadas para 23 de fevereiro, depois que o atual chanceler Olaf Scholz perdeu um voto de confiança no parlamento em dezembro. Inicialmente, os alemães iriam às urnas até setembro.
Saiba abaixo quem são os candidatos:
O SPD anunciou que o atual chanceler Olaf Scholz está concorrendo à reeleição. O SPD realizou uma reunião na capital, Berlim.
Em seu perfil no X (antigo Twitter), Scholz falou em ser uma “força política” que “defende o povo”.
“É evidente que nunca jogaremos segurança, economia e coesão uns contra os outros. A Alemanha precisa de segurança, modernização e coesão! Outros querem destruir a nossa democracia com a sua motosserra. Lutamos para preservar e renovar a marca de sucesso ‘Made in Germany’. Para as pessoas comuns do nosso país. É por isso que estamos lutando!”, escreveu.
Em congresso realizado na cidade de Riesa, o partido de direita elegeu Alice Weidel como candidata. O anúncio foi transmitido ao vivo pela X, empresa do bilionário Elon Musk, que apoia a candidatura de Weidel.
Segundo a imprensa local, o candidato defendeu as deportações em massa, chamando-as de “remigração”. Manifestações ocorreram na cidade durante a convenção.
No mesmo dia, em Hamburgo, o CDU, partido da ex-chanceler Angela Merkel, escolheu Friedrich Merz para concorrer ao Executivo.
Em seu discurso, Merz disse que o partido está em posição de fazer uma mudança: “É necessária uma mudança básica na política econômica, no mercado de trabalho, na migração, na segurança interna e em alguns aspectos da política externa e de segurança”, disse ele.
Com a queda do governo Scholz, o presidente Frank-Walter Steinmeier anunciou a dissolução do Bundestag, o parlamento alemão, e convocou novas eleições.
Uma pesquisa do instituto alemão Insa (Instituto para Novas Respostas Sociais), divulgada pelo jornal Bild no sábado (11.jan), mostra que o CDU lidera com 30% das intenções de voto. O AfD fica em 2º lugar, com 22% das intenções de voto e o SPD 16%.
A votação ocorreu de 6 a 10 de janeiro entre 1. 209 eleitores. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais.
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