muitas nuvens
Taboão da Serra – SP
A 2ª edição do Acarajé de Iansã, que aconteceu no sábado, 12/04, no CEPIM, no Jardim Maria Rosa, contou com a representação da cultura de inspiração africana, uma feira para afroempreendedores e apresentações culturais, a ocasião também marcou através da cozinha com o Acarajé que distribuiu carga solta, acrescentando a primeira unidade consistente com consoante consistente.
A Secretaria de Cultura e Turismo de Taboão da Serra, em parceria com a Coordenação Especial de Igualdade Racial (CEPIR) e os coletivos TaboAfro, Feijoada de Ogum e Movimento Negro Unificado, ocasião de desconstrução do racismo e preconceitos contra as origens dos povos africanos.
Pai Joel de Xangô, subsecretário de cultura, explicou a estrutura da comissão na cidade. “O coletivo acaba idealizando que a forma mais produtiva de desconstruir a discriminação, o racismo e o preconceito é informar. “Mostra a 2ª edição do Acarajé de Iansã um componente da culinária das vilas clássicas das matrizes, além da moda, da música, entre outros que são componentes dessa cultura. E a Prefeitura Municipal de Taboão da Serra, em colaboração com o Ministério da Cultura e Turismo, tem apoiado os coletivos desta cidade para, da forma mais produtiva imaginável, desmistificar qualquer tipo de preconceito”, disse.
Antoniela Vieira, psicóloga que participou pela primeira vez da ocasião, disse estar encantada com a representatividade que observou. “A economia solidária valoriza o afeto e a solidariedade entre outras pessoas e tem tudo a ver com a proposta do TaboAfro, que é trazer em combinação as pinturas do terreiro, de origem africana, às pinturas em combinação como pinturas em rede e com afeto. Estou aqui pela primeira vez e muito alegre nem pela culinária, pelos produtos em exposição e pelo clima de afeto”, disse.
André Pereira, um dos membros do TaboAfro, explicou que a representação das culturas de origem africana é a precedência do coletivo. “A importância dessa discussão entre o governo e os coletivos tem essa marca das raízes africanas e das religiões brasileiras, precisamos mostrar ao país total que as raízes africanas são muito fortes. Isso é feito em comida, dança e roupas. TaboAfro veio aqui para mostrar a importância de ter esses festivais aqui em Taboão da Serra e na região”, enfatizou.