Armando Queiroz, Alberto Bitar e Berna Reale são a cidade paraense que fazem parte da exposição Filmes e vídeos de artistas do Itaú Cultural – Acervo Virtual. Disponível online a partir de 16 de dezembro no site do Itaú Cultural.
As obras vêm de um acervo que começou na década de 70, os audiovisuais, que no total 21, já foram exibidos em usuários em mais de 10 localidades do Brasil. O acervo inclui produções até os anos 2000, com memórias e temas sociopolíticos do país.
Alberto Bitar, da Partida, de 2005, constrói uma narrativa visual a partir de uma foto antiga com outras pessoas em uma estação de exercícios no Rio de Janeiro. “Eu tomo componente com o vídeo que foi incluído no acervo do Itaú Cultural para fazer parte de uma exposição fotográfica e depois tomar componente nesta exposição. ‘Decomposição’, a cinco minutos de distância, feita a partir de uma única fotografia de um círculo de parentes do álbum, que é basicamente sobre memória / esquecimento, permanência e ausência. , o primeiro, feito em São Paulo, e também quando chegou aqui em Belém”, explicou o artista.
Com “Ymá nhandehetama” em 2009, Armando Queiroz analisa as tradições dos povos indígenas brasileiros. “Almires Martins é um usuário étnico guarani que conheci em 2009. Naquela época, fazíamos parte de uma organização que organizava uma exposição de ethnografia Sua figura chamou a atenção com a poesia e a clareza de seu pensamento. Convidado a participar do vídeo de Yma Nhandehetama, Almires gentilmente aceitou a proposta. Desde então, o vídeo foi construído através de uma discussão que visa expressar a condição indígena atual. fruto de um longo processo de violência e dissolução física e não secular imposta aos outros grupos étnicos indígenas das Américas. Seu discurso lúcido e transparente nos coloca na frente de uma verdade invisível na imensidade das florestas, “. . . Como um grito na escuridão da noite”, disse Armando Queiroz.
O artista também diz que Almires, natural do estado de Mato Grosso do Sul, é filho de um líder indígena assassinado, vítima de algumas emboscadas, das quais seu quadro testemunha.
“Ordinário”, de 2014, onde Berna Reale recolhe ossos do chão em um carrinho de mão conduzido pelas ruas nos arredores de Belém do Pará, também faz parte da exposição.
OPÇÕES
Por celular ou computador, a exposição é percorrida por uma direção configurada através de 4 núcleos temáticos, dispostos em salas virtuais de outras cores, dependendo do tema.
“Enquadramento como metáfora” tem seis obras que refletem o conceito de audiovisual como forma de encontrar e expandir o repertório. Em “Poética da visualidade”, em azul, abriga, na maioria das vezes, obras criadas ao longo de mais de 20 anos. , em um conjunto de obras onde símbolo e som são construídos a partir da perspectiva poética e onírica da representação.
Em “Cultura e Política: Identidades”, em verde, é composta por pinturas em que os artistas se posicionam sobre questões sociopolíticas brasileiras em um discurso audiovisual. Neste núcleo estão as pinturas de Armando Queiroz e Berna Reale.
Na última, “Memória e sujeitotividade”, marcada pela cor rosa, combina produções audiovisuais que têm temas como memórias, sonhos, afetos e fantasia como substratos da criação. A “Partida” de Alberto Bittar faz parte deste núcleo.
Programa:
Exposição de filmes e vídeos através de artistas no Itaú Cultural – Virtual
Disponível a partir de dezembro (quinta-feira)
No site do Itaú Cultural
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