Debate/’Estadão’: Boulos tenta colocar Nunes em Bolsonaro, e o prefeito diz que ele é comentarista

O candidato do PSOL à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos, tentou colar o símbolo do atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), ao do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Nunes respondeu dizendo que não é um comentarista político. A disputa em meio ao debate promovido pelo Estadão, em parceria com o Portal Terra e a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), na quarta-feira 14.

“Vou ler 3 frases que você realmente ouviu. Eu queria saber sua opinião sobre eles. “O erro da ditadura foi torturar e não matar”. A outra é: ‘Eu não estou estuprando você, por que não?'””Eu não mereço isso. ” A outra é: “Não aceito a urna eletrônica como verdadeira”. São apenas três frases que mostram o que Jair Bolsonaro, seu padrinho, pensa objetivamente no momento político: você concorda ou discorda de Bolsonaro?”

“Sou comentarista político, sou prefeito da cidade de São Paulo, sirvo uma cidade de 12 milhões de habitantes”, respondeu Nunes.

“Acho que você pode apenas comunicar, Boulos, é a sua relação com Maduro, a sua relação com Janones da rocadinha, comunicar sobre você, nada menos que deixar que outras pessoas façam comentários políticos. . de São Paulo”, declarou o atual prefeito.

“Seu problema, Nunes, é que você não transmite confiança a ninguém. Não posso deixar de me perguntar. Em uma mesa, você e Bolsonaro, quem lideraria?Quem lideraria? Nunes ou Bolsonaro na mesa?É isso que você faz?” Do que você está falando?Hoje, infelizmente, você está à frente de um povo, mas como um fantoche de outros e agora você precisa trazer Bolsonaro para São Paulo”, disse Boulos.

“[Boulos] já foi preso 3 vezes. Falamos muito sobre questões de segurança, ele teve várias condenações. Você bateu em veículos da Polícia Militar, você atacou. Seu comportamento, irmão. . . você tem muito a aprender”, disse Nunes.

“Tenho muito orgulho de que, em todas as ocasiões em que participei, estive do lado daqueles que mais precisavam de um teto sobre suas cabeças. Agora você terá que responder nessa cruzada com aqueles que estavam lá quando ele foi baleado na porta da boate e preso por isso, porque ele tem um boletim de ocorrência e documentos comprobatórios”, disse Guilherme Boulos.

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