Emmanuel Macron mostrou que teve uma “discussão clara e honesta” em Nova Orleans na sexta-feira com o novo chefe do Twitter, Elon Musk, insistindo que a rede social faça “esforços” em termos de transparência e “reforço da moderação de conteúdo”.
Em uma série de tuítes, o presidente francês também disse que discutiu com o fundador da Tesla “futuros projetos de negócios verdes, como a produção de carros elétricos e baterias”, e Elon Musk disse em reação ao “impaciente” sobre “projetos empolgantes na França”, detalhando mais.
Condições transparentes de uso, reforço significativo da moderação de conteúdo e cobertura da liberdade de expressão: o Twitter terá que fazer o esforço para cumprir os regulamentos europeus.
“Estou falando sobre isso aqui, no Twitter, porque é disso que se trata. Esta tarde encontrei-me com Elon Musk e tivemos uma discussão transparente e honesta”, escreveu Macron em francês e inglês.
A reunião, que durou uma hora, não tinha sido anunciada no passado através do Eliseu e ficou longe dos meios de comunicação. “Elon Musk mostrou o envolvimento do Twitter no Christchurch Call. O conteúdo terrorista e violento não tem posição em lugar nenhum”, disse o presidente francês, referindo-se a uma iniciativa apresentada por vários Estados e ONGs em 2019, após o banho de sangue de Christchurch, na Nova Zelândia, cujas fotografias permaneceram disponíveis na linha suspensa por várias horas.
O cara mais rico do mundo, já chefe da Tesla e da SpaceX (nave espacial), plataforma comprada no final de outubro influente por US$ 44 bilhões. Sua visão absolutista da liberdade de expressão gera a preocupação dos usuários, do governo e dos anunciantes, que se preocupam com uma onda de ódio e desinformação. Elon Musk havia prometido primeiro um conselho de moderação de conteúdo culpado de todas as principais decisões.
Apesar de tudo, ele tomou a decisão de reparar muitas contas, a começar pela do ex-presidente dos EUA Donald Trump, banida após a invasão do Capitólio em janeiro de 2021. Também encerrou a luta contra dados falsos semelhantes à Covid, que é um “grande problema”, segundo Emmanuel Macron.
“Acho que queremos encarar o fator de frente, sou a favor do exato oposto, mais regulamentação. Estamos a fazê-lo (em França, nota do editor) e estamos a fazê-lo a nível europeu”, disse. ele disse na quinta-feira em entrevista à ABC.