Capitães da Fifa usarão a braçadeira “Não Discriminação” nas quartas de final da Copa do Mundo

A Fifa anunciou hoje que seguirá em frente com a cruzada de “Não Discriminação” planejada para começar com as quartas de final da Copa do Mundo de 2022, para permitir que todos os 32 capitães de seleções usem a braçadeira no torneio.

O quadro mais sensato do futebol mundial esperou por sua intenção, explicando que ele cumpre os regulamentos de aparato da Fifa, que estipulam que o capitão usará a braçadeira aprovada por ele.

“A Fifa é uma organização inclusiva, que visa colocar o futebol a serviço da sociedade, apoiando causas inteligentes e válidas, mas isso terá que ser feito de acordo com os regulamentos da competição, que todos conhecem”, disse a organização.

A polémica sobre as braçadeiras cedo se manifestou, quando várias federações europeias se uniram para usar uma pulseira com a inscrição “Um Amor”, aludindo à igualdade, mas que a FIFA avisou que isso não é possível.

Já hoje, as sete federações europeias que pretendiam usar uma braçadeira inclusiva no Qatar, contrárias à discriminação, abandonaram a sua utilização, correndo o risco de serem processadas disciplinarmente no Mundial de 2022.

“A Fifa tem sido muito clara, imporá sanções esportivas se os capitães usarem braçadeiras em campo. Como federações nacionais, pedimos aos nossos jogadores que ameacem sanções esportivas, adicionando cartões amarelos”, disseram as sete federações em um comunicado conjunto.

Inglaterra, País de Gales, Bélgica, Dinamarca, Alemanha, Holanda e Suíça isentaram seus capitães de usar braçadeiras ou de serem sancionados, mas disseram que estão “frustrados” com a inflexibilidade da Fifa.

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