“Eu sou uma princesa”, diz a mulher depois de grande parte da marca de nascença.

PELA REVISTA CRESCER, GLOBO

Luna tem apenas 2 anos e nove meses, mas tem um longo histórico de dificuldades a superar: ela passou por cinco cirurgias de remoção de Nevo e outras cinco cirurgias de transplante, todas na Rússia, onde o remédio é realizado. doença, que é caracterizada por uma mancha escura e profunda na pele, mas o medo da família vai além da estética, já que o nevo também causa melanoma, um tipo de câncer de pele.

Para pagar o remédio (que custa o equivalente a mais de R$ 600 mil) e a estadia, a família, que mora na Flórida, EUA. Nos EUA, realiza campanhas de vendas de produtos online, o resultado é visual e até a própria Luna já percebeu a evolução. “Em cada operação, a mancha desaparece 100%, mas em sua posição há marcas. A pele parece uma queimadura. Por isso, ainda temos que passar por cirurgiões plásticos no Brasil. Agora ela entrou no nível onde se olha. ” o espelho o tempo todo e diz: “Uau, eu não tenho mais preto. Nossa, eu sou uma princesa”, disse a mãe, a publicitária de Brasília Carolina Fenner, 38, que gerencia o perfil @luna. love. hope.

Carol e Luna, Rússia (Foto: Arquivo Pessoal)

Segundo o cirurgião oncológico André Molina, do Centro de Câncer de Pele do Centro de Câncer AC Camargo, em São Paulo, o “nevo melanocítico congênito” ainda não tem uma causa absolutamente conhecida, mas acredita-se que possivelmente algumas mutações genéticas estariam ligadas.

Atualmente, também não há testes de regime para identificar a doença da gravidez. “Durante a gravidez, essas manchas ainda são superficiais, são um componente da composição da pele do embrião, então o exame de imagem que temos não as identifica. Portanto, normalmente, o diagnóstico é feito no momento do parto”, explicou o cirurgião oncológico Eduardo Bertolli, que também trabalha no Centro de Câncer de Pele do Centro de Câncer AC Camargo, bem como no Centro de Cirurgia oncológica do Benefício Português de São Paulo. e o Centro de Oncologia do Hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo (SP).

Quanto às ameaças, Nevus, especialmente gigante em tamanho, como é o caso de Luna, aumenta as chances de desenvolver câncer de pele. “Lesões de pequeno e médio porte têm uma ameaça vitalícia de cerca de 1%. Pacientes com nevo grande e gigante, por outro lado, têm até cinco por cento mais risco de desenvolver melanoma em algum nível de suas vidas”, disse ele. E, além do câncer, em alguns casos, as manchas podem levar à melanose neurocutânea, que é a expansão do nevo melanóctico no sistema nervoso central. “Esses casos podem variar de assintomática a incrivelmente grave”, disse Bertolli. “Estudos já demonstraram que a disposição desses nevi congênitos gigantes com certas alterações neurológicas é ainda maior do que com o melanoma. , esses jovens querem ser monitorados mais de perto através de seus pediatras e até mesmo com a supervisão de um neurologista pediátrico”, recomendou o médico.

No entanto, segundo especialistas, a cirurgia de ablação não é indicada em todos os casos. “A ameaça de melanoma deve ser avaliada e a ablação é indicada principalmente em casos de nevi gigante e gigante, que têm maior ameaça ao desenvolvimento do melanoma. Não é simples por causa do comprimento do domínio que você deseja remover. O acompanhamento por dermoscopia [uma abordagem de visualização da pele com um dermatoscópio, um dispositivo que amplia o símbolo em até 20 vezes] também é muito útil, pois a lesão pode ser fotografada e sua evolução é seguida a cada visita. E, se houver mudanças, é realizada uma biópsia”, concluiu André Molina.

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