Bing desativa as sugestões de pesquisa na China sob ordens do governo

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Após encerrar as atividades do LinkedIn na China em outubro deste ano citando “um ambiente operacional significativamente mais desafiador e maiores exigências de conformidade”, a Microsoft enfrentou mais uma dificuldade no país. Desta vez, a big tech foi obrigada a suspender a função de preenchimento automático do seu mecanismo de busca, Bing, por 30 dias no país.

“O Bing é uma plataforma de busca global e continua comprometida em respeitar o Estado de Direito e o direito dos usuários de acessar informações”, disse a empresa em seu site de busca na versão chinesa nesta sexta-feira (17). As razões para a suspensão não foram especificadas.

Desde o ano passado, diversas empresas de tecnologia da segunda maior economia do mundo têm sido atingidas por uma repressão regulatória que impôs novas restrições às áreas desde o conteúdo até a privacidade do cliente. O governo chinês também afirmou que as plataformas do país devem promover ativamente os valores socialistas, dessa forma, Pequim tem policiado continuamente o ambiente digital do país para fiscalizar as discussões online.

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Bing é recentemente o único motor de busca estrangeiro que você tem na China, no entanto, Baidu ainda é considerado o motor de busca número um. Muitas empresas de tecnologia, principalmente americanas, estão lutando para penetrar no mercado chinês. O regime de censura na web de Pequim, conhecido como o Grande Firewall da China após a Grande Muralha da China, usa uma série de medidas técnicas para bloquear plataformas estrangeiras e conteúdo considerado discutível pelas autoridades do país.

O Google deixou a China em 2010 depois de enfrentar problemas de censura e pirataria com autoridades chinesas. O mercado chinês de busca online é governado pelas empresas nacionais Baidu, que tem uma participação de mercado de cerca de 70%, e a Sogou, adquirida recentemente através da Tencent, que controla 16,8%, de acordo com analistas da MarketMe China.

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