Sanções contra a Rússia por invasão da Ucrânia: a vida da comunidade portuguesa

“Estas sanções fazem-se sentir especialmente quando temos condições de viajar. Além de as férias em Portugal custarem agora 3 ou 4 vezes mais, ou até cinco, demoram quase 24 horas”, disse Paulo Mártires dos Santos. que mora na região de Sokolniki, a nordeste da capital russa.

Devido à falta de voos diretos, os passageiros terão de optar por itinerários sujeitos a alterações de avião, acrescenta o advogado, que chegou à Rússia em 2013.

“Há quem pense que as sanções restritivas prejudicam grandes personalidades ou corporações na Rússia, mas o que acontece é que prejudicam principalmente os interesses das pessoas, como eu, por exemplo”, disse. ele lamentou.

Quem tem contas bancárias em estabelecimentos portugueses e vive em Moscovo queixa-se das dificuldades na realização de operações bancárias, mas as restrições têm as suas táticas.

“Sim, às vezes não é fácil, mas há uma maneira de contornar as sanções impostas nesta área. Além de visitar amigos, podemos levar conosco quantias em dinheiro ou localizar bancos que facilitem a realização de operações que estão bloqueadas pelas autoridades europeias ou norte-americanas”, admitiu.

O advogado, no final de sua carreira, pressiona para que sua integração na sociedade russa seja fácil, destacando a “hospitalidade e o ponto cultural do povo” que o acolheu.

“É emocionante comunicar aos russos sobre teatro, literatura ou cinema, enfim, sobre qualquer assunto. Sinto que os russos têm uma cultura bem fundamentada, que não se limitam a repetir o que dizem. é a higiene e disponibilidade dos espaços públicos”, destacou.

Para Paulo Mártires dos Santos, é a prova do “valor do património que a Rússia arrebatou à antiga União Soviética”.

“Outra coisa que valorizo são os serviços públicos. Transporte, por exemplo, grande mobilidade, a qualquer hora do dia ou da noite, e a um custo reduzido”, frisa o advogado.

“O mesmo se pode dizer da assistência médica. Tive que procurar atendimento médico e fui atendido de forma oportuna e exemplar. Não há dúvida de que aqui gozo de uma qualidade de vida superior à que o meu país me proporciona”, concluiu. . .

Paulo Mártires dos Santos descobriu uma desvantagem na sociedade em que escolheu viver: “a falta de preparação de quem desempenha funções fundamentais, como quem está na construção”.

“Estou no processo de reforma do meu apartamento e encontrar um de qualidade adequada é uma verdadeira dor de cabeça. Neste campo, sim, os portugueses aguentam, como dizem”, admitiu.

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