Abelha, lagartixa e jacaré competem por um assento com 479 humanos

Recorrer ao uso de apelidos e nomes engraçados não é incomum em disputas eleitorais. Na última quinta-feira (15), expirou o prazo para os partidos assinarem suas candidaturas às eleições municipais de 2024, que devem levar mais 2 milhões de matogrosses às urnas no dia 6 de outubro.

A lista de candidatos, elaborada para ser conhecida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), inclui Abelha, Lagartixa, Jacaré e vários outros nomes, confira:

José Abelha Neto, do PSB, apresentou sua candidatura apenas com o nome “Abelha”, nome que chama a atenção por sua referência ao inseto listrado, e que está na lista ao lado de dois répteis de destaque: a lagartixa e o jacaré.

Os animais são fornecidos em nome dos candidatos Alfredo Lagartixa, da Democracia Crisã, e Eliezer Jacaré, da União Brasil.

Alguns candidatos optaram por homenagear estrelas da música e personagens do cinema, como Cazuza, a chamada usada por Derly dos Reis de Oliveira, do Avante, e Hulk, que é Wilson Luis Fontana Cordeiro, do PSOL REDE.

Houve até um candidato que procurou atrair o eleitorado referindo-se às suas competências, como é o caso de Marcos Bom de Bola, do PSD.

Também temos candidatos, como Caio Ribeiro, do Aero Rancho, de DC; Ismael Cria, do Aero Rancho, e Kaio, de Tiradentes, ambos das Repúblicas; Júlio do Campo Nobre, do Podemos, e Lindaura de Rouxinóis, do PSDB/Cidadania.

Muitos candidatos fizeram referência à sua carreira em seus nomes, para destacar ou destacar suas funções.

Os professores dominam a lista, com 35 candidatos inscritos de acordo com a nomenclatura.

Entre eles, “médicos” e duas enfermeiras estão na lista de candidatos.

A caixa de segurança cidadã é bastante presente, contando com 3 coronéis, 3 suboficiais, dois sargentos, um delegado, um policial, dois investigadores e dois guardas civis metropolitanos.

Mas também temos nomes como Bakana Radialista (PRD), Bira Mecânico (PSOL/REDE), Carlinhos da Farmácia (PL), Celsinho Lanches (PSB), Marcinho do Posto (DC), Elena da Pizzaria (Avante), Klebinho da Padaria. (republicanos), entre outros.

Outros destacam seu papel na religião. Sete candidatos usaram o termo “pastor” em seus nomes, e outros dois optaram pela sigla PR. Dois candidatos usaram “missionário” em seus nomes e um usou “diácono”.

Estão presentes alguns nomes conhecidos do povo, como o ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PDT) e Maurício Picarelli (União), ex-deputado estadual.

O ex-juiz federal Odilon de Oliveira, já candidato ao governo do MS, também busca o cargo de assessor do partido da atual prefeita, Adriane Lopes.

Mato Grosso do Sul terá 232 candidatos a prefeito e 6. 700 vereadores nos 79 municípios do estado.

Na capital mato-grossense serão 8 candidatos ao cargo de prefeito, 8 candidatos ao cargo de vice-prefeito e 482 candidatos ao cargo de vereador, ou seja, o festival se posicionará entre 17 candidatos ao cargo de 29 cargos vagos.

A lista completa das candidaturas, já registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), está disponível no portal de divulgação de candidaturas eleitorais do TSE, o DivulgaCand.

Assine o correio do estado.

O ex-presidente do estado do Mato Grosso do Sul, PL, deputado federal Marcos Pollon, está na lista divulgada pela Globo News, canal de televisão por assinatura voltado para o telejornalismo, de deputados federais que usaram dinheiro das emendas do Pix para abastecer cidades em estados onde não foram eleitos.  

Isso foi proibido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que tomou decisões que exigem uma modificação da regulamentação. Além de Marcos Pollon, os nomes dos deputados Deputado Ramagem (PL-RJ), Bia Kicis (PL-DF), Gilvan Máximo (Republicanos-DF), Vicentinho (PT-SP) e Vinícius Gurgel (PL-AP) também são citados na lista.  

No total, R$ 13,6 milhões foram enviados por meio de parlamentares para localidades de outros estados, sendo que Marcos Pollon destinou R$ 1 milhão para a cidade de São Paulo (SP).

Além dele, o delegado Ramagem e Bia Kicis enviaram um orçamento para São Paulo, R$ 500. 000 e R$ 150. 000, respectivamente.

Marcos Pollon, Delegado Ramagem e Bia Kicis enviaram juntos 1,6 milhão de reais em forma de aditivo Pix para ser usado por meio da corporação Academia Nacional de Cultura (ANC) para a produção de uma série documental chamada “Heróis Nacionais”, que contará histórias de números para a configuração do Brasil, segundo avaliação dos três deputados federais de direita.

No Correio do Estado, Marcos Pollon disse que o envio de R$ 1 milhão para a Academia Nacional de Cultura teve como objetivo contribuir com a produção do documentário.

“As emendas Pix Minha, Ramagem e Bia se concentraram na cidade de São Paulo para a produção desse documentário conservador, que é uma produção cultural”, garantiu.

Bia Kicis explicou, em sua assessoria de imprensa, que “a base para a execução da produção será em Brasília (DF)”. “O procedimento de produção total ficará localizado no Distrito Federal, enquanto a ANC está em São Paulo, o que explica o envio dos recursos”, explicou.  

O relatório mostra que, na página online do ANC, a empresa foi criada para preparar artistas e produtores para a “perturbação global contínua”. “Criamos um impacto no design ao unir a sabedoria educacional dos pesquisadores aos conceitos de mercado. ” e práticas, graças aos quadros de especialistas que estão nas fronteiras da inovação global nos setores da indústria cultural”, diz o texto da página online.

Segundo o site da empresa, a ANC analisa as velocidades existentes e está a ajudar outros a “compreender e vivenciar projectos que, alinhados com a cadeia que afecta a nova forma de alimentação, cultura e entretenimento, proporcionam uma visão global para identificar oportunidades”. liderar a próxima onda de transformações que afetarão diretamente a indústria cultural artística.

A Academia também especifica que a empresa tem sede nas cidades de São Paulo (SP), Raleigh, capital da Carolina do Norte (Estados Unidos), Coimbra, Portugal, e Tel Aviv, Israel.   

O deputado federal Gilvan Máximo (Republicanos-DF) compareceu a Rubiataba, em Goiás, sua cidade natal. Custa R$ 800 mil para o município de menos de 20 mil habitantes. Outro valor de R$ 6,3 milhões em suas emendas ele enviou para Planaltina (GO), divisa com o Distrito Federal, pelo qual foi eleito.

Por sua vez, Vicentinho (PT-SP) investiu nos municípios de Carnaúba dos Dantas (R$ 200 mil) e Macaíba (R$ 400 mil), ambos localizados no Rio Grande do Norte, estado onde nasceu e viveu até sua mudança. , aos 20 anos. Também destinou R$ 300 mil para São Francisco, na Paraíba.

Vinícius Gurgel (PL-AP), eleito pelo Amapá, destinou quatro milhões de reais para Aquiraz, no Ceará. Ele não respondeu sobre a explicação de por que o Amapá é um dos estados menos evoluídos do Brasil para enviar o dinheiro.

Todos os deputados e senadores têm direito às emendas, que são os recursos que utilizam para financiar quadros e projetos em seus redutos eleitorais. Estes parlamentares ganharão mais capital político.

No entanto, os parlamentares da lista publicaram através da Globo News para direcionar recursos para municípios onde não fizeram campanha. Para o STF, como órgão constituinte de um estado, o deputado ou senador deve constituir os interesses dos eleitores.

O deputado federal Marcos Pollon perdeu a liderança do PL no estado após se opor à resolução do presidente Jair Bolsonaro de que o partido formasse uma coalizão com o PSDB no Mato Grosso do Sul nas eleições municipais deste ano.

O parlamentar chegou a gravar um vídeo criticando a aliança, o que acabou acelerando a perda do comando do partido.

 

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta quarta-feira (15) que as mensagens de Alexandre de Moraes e seus assessores através da Folha de S. Paulo demonstram que o desafio do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) é “pessoal” para ele.

Apesar da declaração, o ex-presidente deu os principais motivos pelos quais acredita que o ministro tem problemas com ele. Disse ainda que aguardaremos as próximas reportagens, pois o volume de documentos recebidos através do jornal é muito grande.

“Talvez a partir desta tarde tenhamos novidades. Agora o que está claro é que para Alexandre de Moraes comigo não é nada público. Claro. Ele não vê quem não precisa”, disse. uma entrevista à Rádio 96 FM, de Natal.

“Mais do que ter dados, é saber usá-los, e eu sou o elo mais fraco dessa cadeia, não sou nada”, concluiu Bolsonaro.

Moraes determinou a elaboração de relatórios pelo Tribunal Eleitoral fora do rito de suas próprias decisões na investigação de fake news, perante o Supremo Tribunal Federal, para as mensagens recebidas por meio do jornal.

Em vários casos, os alvos da investigação foram selecionados por meio do próprio Moraes, como o filho do ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

A ministra informou em nota que todos os procedimentos foram realizados de forma oficial e normal, e que o TSE conta com uma força policial para denunciar atividades ilegais semelhantes às eleições.

Segundo especialistas, nenhuma irregularidade foi comprovada, mas a ação pode abrir caminho para que os investigados solicitem a anulação das provas assim obtidas.

*Informações da Folhapress 

©2024 CORREIO DO ESTADO. Todos os direitos reservados.

Nome da empresa: Correio do Estado LTDA

CNPJ: 03. 119. 724/0001-47

Leave a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *