O Comida no Prato vai garantir alimentação a 20 mil baianos em situação de vulnerabilidade.

A iniciativa faz parte do programa Bahia Sin Hambre, do estado

O Governo da Bahia anunciou, na última sexta-feira (8), os primeiros efeitos da decisão do Comida no Prato. O objetivo é garantir o acesso à alimentação para mais de 20 mil baianos em condições de vulnerabilidade alimentar, por meio de cozinhas em rede e solidárias. Nessa fase inicial, as propostas foram avaliadas levando em consideração critérios como o usufruto da alimentação e a participação em campanhas de arrecadação de alimentos, entre outros requisitos. Vale ressaltar que os alimentos serão fornecidos por meio da família camponesa da Bahia, fortalecendo assim os pequenos produtores locais.

A iniciativa faz parte do programa Estadual Baía Sem Fome, sob a liderança da Corporação de Ação e Desenvolvimento Regional (CAR). As entidades participantes têm até o dia 15 de março para apresentar seus recursos, caso julguem necessário. Posteriormente, análises detalhadas dos caso. se serão realizadas até o dia 22. Os efeitos finais serão divulgados no dia 23 de março.

Com investimento de mais de R$ 24 milhões, o projeto pretende levar mais de R$ 2 milhões em alimentos para famílias carentes. Esses alimentos beneficiarão grupos como moradores de rua, trabalhadores de baixa renda, desempregados, idosos, crianças e mães solteiras, entre outros grupos vulneráveis.

O coordenador do programa Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, ressaltou que serão apoiadas cem cantinas da rede solidária, com ênfase na segurança alimentar e nutricional: “o objetivo é estar oferecendo alimentos saudáveis e nutritivos. agricultura para promover a cultura local. O objetivo é vir com produtos como batata-doce, abóbora e feijão, produzidos por meio de agricultores locais. Essa técnica também se baseia em relatos de sucesso na Bahia, como a Rede de Mulheres de Feira de Santana, que promove a aquisição de produtos agrícolas pelos familiares para enriquecer as características alimentares oferecidas.

A chamada pública abrange os 17 municípios mais populosos do estado, como Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Camaçari, Juazeiro, entre outros. Segundo Tiago Pereira, após a boa sorte da missão piloto na Bahia, o Estado planeja expandir suas estratégias para mais cidades, somando os 50 ou cem maiores municípios: “recursos já estão sendo disponibilizados para continuar e liberar tarefas semelhantes em outras localidades, além da distribuição de alimentos, o objetivo é identificar e ajudar outras pessoas excluídas das políticas públicas. garantir o acesso e a documentação. A ação também visa implementar um procedimento de rastreamento ativo para identificar outros indivíduos sem documentos e encaminhá-los para a Matriz obrigatória. “

As informações completas podem ser encontradas no site. O processo envolve entidades privadas sem fins lucrativos, como associações ou fundações, sociedades cooperativas dedicadas a programas de combate à pobreza, organizações comprometidas com a formação de pessoal rural e assistência técnica. bem como organizações dedicadas que realizam atividades de interesse público e social.

Histórico

A crescente falta de confiança alimentar no Brasil e na Bahia tem um problema premente. Estudos recentes destacam a dimensão da crise semelhante à do direito humano à alimentação. No contexto nacional, mais de 58% das famílias enfrentam algum grau de falta de alimentos. afetando cerca de 125 milhões de pessoas, das quais mais de 33 milhões enfrentam a fome. Na Bahia, apenas 37,4% dos domicílios estão em segurança alimentar, e uma proporção preocupada de outras pessoas experimenta uma grave falta de confiança na comida, especialmente nas áreas urbanas. .

Diante desse cenário, o governo estadual criou o programa Baía Sem Fome, cujo objetivo é garantir o acesso à alimentação para outras pessoas em condições de vulnerabilidade social. Um dos principais movimentos do programa é o fortalecimento das Cozinhas Comunitárias e Solidárias, estruturas estratégicas para combater a fome e contribuir diretamente para o alívio da insegurança alimentar. Essas cozinhas rapidamente fornecem alimentos soltos para grupos sociais vulneráveis, como moradores de rua, trabalhadores de baixa renda e idosos, ao mesmo tempo em que aumentam a demanda por alimentos do círculo local da agricultura familiar e vendem hábitos alimentares saudáveis.

Para atingir seus objetivos, o programa Baía Sem Fome criou uma rede de espaços integrados contra a fome, que mobiliza diversos setores do governo estadual, prefeituras e organizações da sociedade civil. Por meio de alianças estabelecidas com organizações da sociedade civil, o programa busca mobilizá-las para garantir alimentos na mesa de outras pessoas em situação de vulnerabilidade, oferecendo recursos monetários para o funcionamento de refeitórios em rede e solidários e, assim, contribuir para a segurança alimentar e nutricional da população baiana.

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