Não dá para esquecer também que a Neuroeconomia é importante para os gestores obterem melhores noções do cenário onde atuam, facilitando as tomadas de decisões e a adoção de estratégias.
A Neuroeconomia parte de alguns princípios básicos, um deles é o de que qualquer atividade (inclusive as que envolvem a economia) está relacionada com a mente humana e a capacidade de reagir a estímulos.
Sendo assim, noções de prazer, de desejo de compra e técnicas de persuasão fazem parte do campo de estudos da Neuroeconomia.
Os primeiros passos desta ciência
A Neuroeconomia surgiu nas universidades norte-americanas durante os anos 70. Ela basicamente consiste em um campo de conhecimento que bebe na fonte de outras áreas científicas, tais como a Psicologia, a Neurociência Cognitiva e a Economia Comportamental.
Um dos aspectos interessantes da Neuroeconomia é o fato de que ela vê semelhanças entre o consumidor e empreendedor, ou seja, ambos tomam decisões conforme critérios racionais, porém sem deixar de lado alguns aspectos emocionais.
Por exemplo, um consumidor pode preferir comprar em uma determinada loja online porque sabe que ela adota avançados recursos de criptografia. Sendo assim, esse consumidor, preocupado com a proteção dos seus dados, vai priorizar a segurança e se tornar cliente dessa loja.
Por essa razão, o gestor, ciente da importância da segurança do seu e-commerce e pensando no bom atendimento a esse cliente, vai investir em um plano de hospedagem de site capaz de fornecer mais proteção, como o certificado SSL, por exemplo.
Na prática, uma das principais ferramentas para a viabilidade dos estudos neuroeconômicos são imagens escaneadas do cérebro humano realizadas em experimentos que envolvem tomadas de decisão.
Tais análises permitem que cientistas, psicólogos e empreendedores tenham uma noção mais clara a respeito dos estímulos que influenciam na decisão de compra.
Os benefícios da neuroeconomía nas empresas
A compreensão de como os consumidores reagem e pensam é muito importante para a condução de um negócio. Além do mais, essa compreensão é importante até mesmo para quem investe na bolsa de valores, por exemplo.
Ficar atento na reação do mercado a vários acontecimentos tais como eleições políticas, conflitos bélicos e até grandes eventos desportivos, facilita para os investidores entenderem o que pode mudar no cenário econômico, visto que finanças e o comportamento humano são mais próximos do que a gente imagina.
Por essa razão, vale elencar algumas vantagens que o conhecimento sobre a Neuroeconomia proporciona para quem gerencia um negócio. Entre os benefícios, é importante a gente lembrar alguns pontos interessantes.
Facilita a compreensão do comportamento da audiência
Encontrar o público-alvo, e quebrar já definir quem é a pessoa da empresa, é um dos passos fundamentais na gestão de qualquer negócio.
Nesse contexto, a Neuroeconomia aparece como uma grande aliada, pois ela permite que o empreendedor perceba com mais precisão o que o público-alvo pensa, quais são os seus desejos e necessidades.
Ao utilizar os métodos básicos da Neuroeconomia na gestão da empresa, já se torna mais fácil estabelecer até mesmo quem será a persona, que é aquela personagem fictícia que resume o perfil do público-alvo e guia os conceitos das estratégias adotadas.
Melhora a tomada de decisões
Com base nos estudos guiados para entender melhor o comportamento do seu consumidor, o empreendedor adquire mais segurança na hora de decidir qual atitude tomar. Será que é o momento de realizar uma promoção? Será que é hora de investir em uma ação nas redes sociais?
Ajuda na captura de clientes potenciais
Capturar leads (que são aqueles clientes que em um dado momento têm mostrado interesse em seu negócio) é uma das estratégias de marketing mais importantes.
A captação de leads é parte fundamental do Funil de Vendas e para fazê-la de forma correta é importante compreender o perfil desses clientes em potencial.
Com base na análise comportamental desse consumidor, é possível encontrar qual é a melhor maneira para abordar esses leads.
Dependendo do caso pode ser, por exemplo, o uso de um e-mail marketing, em que o conteúdo da mensagem estimula esse lead a praticar uma determinada ação, que pode ser a compra de um produto ou até mesmo a inscrição em uma promoção.
Permite encontrar o conteúdo adequado
Na era do Marketing Digital o conteúdo é praticamente o alicerce de uma campanha. Nesse aspecto, a Neuroeconomia ajuda a encontrar quais temas irão impactar melhor o consumidor do seu negócio.
É aí que, além do e-mail marketing, o empreendedor terá à disposição outros canais, tais como as redes sociais e os blogs. No caso dos blogs, o uso de uma plataforma de qualidade como o WordPress é essencial para entregar um conteúdo atrativo.
Neuroeconomía e a mente do consumidor
A Neuroeconomia baseia os seus estudos nas relações existentes entre as reações internas do cérebro humano e o comportamento dos indivíduos. Ela é uma ciência que leva muito em consideração as escolhas individuais e a interação social dos consumidores.
Por essa razão, a Neuroeconomia também utiliza os conceitos de outras ciências, tais como a Física, Matemática, Neurociência, Biologia e a própria Economia.
Ao aliar todos esses conhecimentos, a Neuroeconomia permite responder o que leva uma pessoa a comprar por impulso, ou até mesmo o que leva um consumidor a preferir a Coca-Cola e não os refrigerantes concorrentes.
É por causa disso que um dos pilares essenciais dessa ciência é a compreensão de que o consumidor, ao mesmo tempo em que possui um perfil racional, que entende a importância da compra responsável, também apresenta um perfil emotivo, que pode efetuar uma compra movido por algum sentimento especial.
De uma forma geral, a Neuroeconomia se aprofunda nos processos comportamentais que regem o consumo. Para isso, ela utiliza estudos que levam em conta reações químicas e neurológicas do nosso cérebro, bem como aspectos emotivos do nosso inconsciente.
Portanto, é importante que quem gerencia, seja um grande ou pequeno negócio, conheça alguns aspectos básicos dessa ciência.