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As recepções no tapete vermelho conquistadas pelo líder chinês na França, Sérvia e Hungria ajudaram a reestruturar uma relação tensa com o continente.
Por Andrew Higgins e Chris Buckley
Andrew Higgins relatou de Varsóvia e Chris Buckley de Taipei, Taiwan.
O líder chinês, Xi Jinping, recebeu um presente de excelente conhaque no Palácio do Eliseu, em Paris, e aplaudiu em Belgrado os sérvios agitando bandeiras chinesas, embora a maioria deles fossem funcionários que chegavam de ônibus.
E quando ele deixou a Hungria na sexta-feira, no final de uma turnê europeia de seis dias, as nuvens que pairavam sobre as relações de seu país com o Ocidente eram muito menos sombrias, pelo menos do ponto de vista da China.
Xi disse ao presidente francês, Emmanuel Macron, que seria “tão dinâmico e florescente quanto a primavera”. Em sua próxima parada, ele disse que “a árvore da amizade entre China e Sérvia crescerá alta e robusta”. Na Hungria, Xi disse ao primeiro-ministro Viktor Orban que seus países estavam prestes a “embarcar em uma jornada dourada”.
A mídia estatal chinesa, muito feliz com Xi, não mediu esforços para retratar seus encontros europeus como um triunfo.
Não houve progresso no comércio, na guerra na Ucrânia ou em outras questões que deterioraram as relações; apenas uma longa lista de novos projetos conjuntos que a China, segundo a China, financiará. A Hungria recebeu 18, a Sérvia mais dezenas. As empresas francesas receberam acordos sobre projetos energéticos, monetários e marítimos.
Mas as recepções de Xi no tapete vermelho nos três países ajudaram a iluminar as relações China-Europa, que só pioraram desde sua última visita, há cinco anos.
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