A Conferência diamante de Dubai, iniciativa que toma posição na segunda-feira e reúne atores da indústria global de diamantes no emirado, conta com a participação do ministro angolano Diamantino Azevedo, juntamente com o portfólio de recursos minerais, petróleo e gás
Depois que o governo angolano acabou com o monopólio estatal sobre a venda de diamantes em 2018, uma delegação do governo angolano foi a Dubai em busca de investidores que desejam participar do polo de progressão de diamantes de Saurimo em atividades de corte e polimento de diamantes. . Gemas.
A Conferência diamante de Dubai, iniciativa que toma uma posição na segunda-feira e reúne atores da indústria global de diamantes no emirado, conta com a participação do ministro angolano Diamantino Azevedo, juntamente com o portfólio de recursos minerais, petróleo e combustíveis, e uma delegação que inclui as empresas estatal angolanas de diamantes Endiama, Catoca e Sodiam.
“Angola é para corporações com uma perspectiva de investimento”, segundo o discurso do ministro angolano na abertura da conferência, ao qual o Expresso teve acesso. “Convidamos empresas gigantes com uma perspectiva de investimento para investir no setor de mineração e fazer de Angola sua principal residência. “Nos últimos anos, Angola exportou 90% dos diamantes brutos que produz para Dubai, um dos principais centros industriais do mundo em pedras valiosas, especialmente ouro.
Além de reivindicar o status quo das operações de corte e polimento de diamantes como parte da estratégia do Estado angolano de fortalecer a capacidade produtiva – implicando o fim do monopólio estatal sobre a atividade de diamantes –, Diamantino Azevedo também avançou com a criação de uma Bolsa de Inventário de Diamantes Angolana, controlado através da Sodiam e que visa “fornecer uma plataforma imparcial que canaliza um fluxo estável de diamantes sob um mesmo teto, suportado através de sistemas de infraestrutura e segurança”. Espera-se que a bolsa de estoque comece a operar este ano.
“Angola é positiva com diamantes. Em 2021, a produção de diamantes angolanos atingiu 8,7 milhões de quilates”, disse o ministro. Ele assegurou que “permitirão” que a pandemia covid-19 “condie o plano de produção de diamantes” por meio da “criação de meios tecnológicos e condições humanas”, o governo de Luanda planeja produzir, em 2022, 10,2 milhões de quilates.
E, em alusão à visita do presidente angolano João Lourenço aos Emirados Árabes Unidos, em dezembro, “como componente do novo paradigma da diplomacia econômica do país” para atrair investimentoestrangeiro, o ministro disse que “o subsetor de diamantes mostra o potencial certo” e tem sido “crucial” na atração de investimento estrangeiro direto para o país.