Falso: Roberto Campos Neto é economista, diz Conselho Regional de Economia

Em nota publicada nesta quinta-feira (8) em seu site, o Conselho Regional de Economia de São Paulo (Corecon-SP) afirma que é “estranho” que Roberto Campos Neto, presidente Bolsonaro do Banco Central, tenha conquistado o prêmio “Economista do Ano” concedido por meio da Ordem dos Economistas do Brasil.

De acordo com o Conselho Regional, entidade que representa os economistas do país, “a Lei 1. 411/1951 e o Decreto 31. 794/1952, protetores da sociedade, só permitem que os titulares de diploma em ciências econômicas se inscrevam no Conselho Econômico Regional em que sua residência ou local de trabalho está localizado”.

Em seu currículo no site do Banco Central, Campos Neto se apresenta como “Bacharel em Economia, Universidade da Califórnia, Los Angeles – Estados Unidos, 1993” e “Mestre em Economia, Universidade da Califórnia, Los Angeles – Estados Unidos, 1995”. “. além de registrar um Programa Executivo em Liderança, Academia Militar dos EUA em West Point, Nova York – EUA, 2017” e “Programa Executivo em Inovação Tecnológica, Singularity University, Califórnia – EUA, 2018”.

“Da mesma forma que um graduado em direito só pode exercer os propósitos de advogado depois de ter se inscrito na OAB, um contador no CRC, um médico no CRM, um engenheiro no CREA, etc. , um graduado em economia só pode atuar como advogado ou economista após se registrar no respectivo CORECON”, afirma o presidente da Corecon-SP, Pedro Afonso Gomes.  

“Um dos motivos é que os conselhos constituem o tribunal de ética para julgar as ações e omissões dos profissionais – mais propriamente porque conhecem sua técnica, seus direitos e suas tarefas – deixando a população e as empresas sem ninguém para reclamar. sem demora e de forma eficaz. ele acrescenta.

Gomes diz que a homenagem concedida a Campos Neto foi uma surpresa porque o presidente do BC não é economista.

“Desde 1959, ou seja, há 65 anos, este prêmio é concedido e nunca foi concedido a ninguém além de um economista. Trata-se de conceder o nome de “Economista do Ano” a alguém que só tem um diploma de bacharel. “Ele é formado em Economia, nunca se inscreveu em nenhum dos conselhos econômicos regionais em cuja jurisdição trabalhou, nem nunca exerceu a profissão de economista ou a exerceu ilegalmente”, disse ele.

Leia a íntegra no site da Corecon-SP

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